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Protestos cobram investigação rigorosa sobre morte de Ágatha

Fundador da Rio de Paz disse que crime não é um caso isolado e lembrou de outras 56 crianças vítimas de balas perdidas nos últimos dois anos

Rio de Janeiro|Maria Eduarda Aloan, do R7*, com Record TV Rio

Manifestantes lotaram escadaria da Alerj
Manifestantes lotaram escadaria da Alerj Manifestantes lotaram escadaria da Alerj

Parentes e amigos de Ágatha Félix, de 8 anos, além de moradores do Complexo do Alemão, na zona oeste do Rio, fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira (23) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), no centro da cidade.

Eles cobraram uma investigação rigorosa sobre a autoria do disparo que matou a menina.

Leia mais: Caso Ágatha: PMs não depõem na condição de suspeitos, diz delegado

A organização Rio da Paz também fez uma manifestação nesta tarde no Aterro do Flamengo, na zona sul.

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Placas foram colocadas em protesto contra morte de Ágatha
Placas foram colocadas em protesto contra morte de Ágatha Placas foram colocadas em protesto contra morte de Ágatha

Na ação, 57 placas foram fincadas no parque. O número se refere às crianças mortas por balas perdidas, entre 2007 e 2019, segundo um levantamento feito pela organização.

O fundador da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, disse que o caso da Ágatha não é isolado. 

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"Houve 57 mortes de crianças de 0 a 14 anos por bala perdida na região Metropolitana do Rio. A maioria pobre, moradora de favela e morta em confronto entre policiais e traficantes ou entre os próprios traficantes." afirmou ele.

O caso

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Ágatha foi baleada na noite da última sexta-feira (20) dentro de uma kombi quando voltava para casa na comunidade da Fazendinha, dentro do Complexo do Alemão.

Segundo testemunhas, o disparo foi feito por um policial militar e não havia confronto entre criminosos e agentes no momento em que a menina foi atingida. 

A Polícia Civil ouviu, na condição de testemunha, oito PMs que patrulhavam a área no dia do crime, além de ter recolhido para perícia sete armas que estavam com os militares.

O delegado Daniel Rosa, que está a frente do caso, disse não saber ainda se o fragmento de projetil retirado no corpo da criança ajudará a esclarecer quem matou a menina. 

Já o governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou que não há motivos para "um fato isolado como esse modificar a política de segurança do Estado", considerando que o Estado reduziu os índices de homicídios em 2019, em uma coletiva na tarde desta segunda.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Bruna Oliveira

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