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Rapaz preso a poste diz à polícia ter sido atacado por 30 homens

Menor de idade prestou depoimento em DP e voltou para abrigo da prefeitura

Rio de Janeiro|Do R7

Imagem foi postada em rede social por uma artista plástica
Imagem foi postada em rede social por uma artista plástica Imagem foi postada em rede social por uma artista plástica

O rapaz de 15 anos que foi preso pelo pescocço com uma trava de bicicleta em um poste no aterro do Flamengo, zona sul do Rio, afirmou ter sido atacado por cerca de 30 homens que estavam em 15 motos. Os agressores, segundo o menor de idade, não usavam capuz. Ele se disse capaz de reconhecê-los.

As informações foram relatadas por ele à Polícia Civil em depoimento na 9ª DP (Catete) na noite de quarta-feira (5). Um representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social acompanhou o depoimento.

O jovem se encontra hoje em um abrigo da prefeitura. O local não foi revelado a fim de preservar a segurança do jovem. O rapaz procurou o abrigo no sábado passado (1º) após ter fugido do Hospital Souza Aguiar, no centro, para onde havia sido levado para tratar dos ferimentos.

À assistente social, o rapaz contou que seguia, com outros três menores de idade, para Copacabana quando foi atacado no aterro. Um deles conseguiu fugir. Os outros dois apanharam e escaparam.

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Segundo ele, os agressores eram "marombados" e seriam frequentadores de uma academia ao ar livre da região. Na sessão de agressões, os meninos foram atacados com capacetes, rasteiras e joelhadas. O rapaz disse que foi acusado pelo grupo de ter roubado bicicletas no aterro.

Ao jovem, foram apresentadas pela Polícia Civil fotos de 14 suspeitos de pertencerem ao grupo chamado Justiceiros do Flamengo — detidos nesta semana, os maiores de idade foram autuados e deixaram a delegacia após pagamento de fiança. Nenhum deles foi reconhecido pela vítima.

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Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, o jovem já cumpriu medida sócio-educativa por furto e agressão, por ter brigado dentro de um abrigo. Não há mandado de apreensão contra ele, segundo a pasta. A secretaria trabalha agora para convencê-lo a permanecer na rede acolhedora. Ele está sendo acompanhado por médicos e psicólogos.

Assista à reportagem:

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