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Rio: polícia investiga se mulher morreu após aborto em clínica clandestina

Laudo preliminar aponta que jovem havia passado por cirurgia antes de morrer

Rio de Janeiro|Do R7, com Cidade Alerta RJ

Jovem foi encontrada morta em Duque de Caxias, na baixada
Jovem foi encontrada morta em Duque de Caxias, na baixada

A polícia do Rio investiga se uma mulher morreu após fazer um aborto em uma clínica clandestina no bairro de Benfica, zona norte do Rio. A mãe de Caroline de Souza, de 28 anos, contou, em depoimento, que tinha conhecimento sobre a decisão da filha.

Agentes da 21ª DP (Bonsucesso) foram ao local onde a jovem pode ter morrido após o procedimento. Ela saiu de casa na madrugada da última sexta-feira (19) e, como não voltou, a mãe fez o registro da ocorrência no sábado (20). O namorado de Caroline irá prestar depoimento nesta terça-feira (23).

O corpo de Caroline foi encontrado na comunidade Senhor do Bonfim, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

A polícia acredita que a jovem tenha morrido na clínica, em Benfica, e que o corpo tenha sido levado para o local onde foi encontrado, na baixada. Segundo um laudo preliminar, havia sinais de que ela tinha passado por uma cirurgia.


O namorado de Caroline informou à polícia que irá prestar esclarecimentos, nesta terça-feira (23), em Paraíba do Sul, na região central do Estado, onde a jovem morava com a família. Para o delegado Wellington Vieira, o depoimento do namorado é fundamental para esclarecer o caso.

— Há indícios de que a clínica tenha sido exatamente essa, na rua Ana Nery, em Benfica. A Polícia Civil já fez varias diligências e conseguiu identificar algumas pessoas ligadas a essa casa que já teriam sido presas pelo mesmo crime em 2014. Agora vamos tentar confirmar quem são essas pessoas que estão envolvidas no aborto e na morte da Caroline.


Ninguém foi encontrado no local. A polícia investiga se dois médicos que tiveram os registros profissionais cassados estão ligados com quadrilha especializada em aborto. Dentro da clínica foram apreendidos vários equipamentos, como calçados, tocas cirúrgicas, medicamentos contra inflamação, seringas e balão de oxigênio.

Assista à reportagem:

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