Rio registra mais de 7.000 casos de zika no ano
Notificações do zika superam em mais de 2.300 os casos de dengue na capital
Rio de Janeiro|Do R7
A cidade do Rio de Janeiro registrou do dia 1º de janeiro até a última quarta-feira (23) mais de 7.000 casos de zika vírus, segundo informou nesta quinta-feira (24) a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, as notificações são de casos cujos exames deram positivo para o vírus.
Nos primeiros três meses do ano, o zika somou mais ocorrências entre os três vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya). Até o dia 21 deste mês, foram registrados 4.621 casos de dengue na capital, segundo a secretaria.
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria Estadual de Saúde, confirmou que há no Rio de Janeiro um início de surto de febre chikungunya. Neste ano, foram notificados 235 casos suspeitos no Estado. No balanço estadual, divulgado na noite de quarta-feira (23), havia 26 casos confirmados. Entretanto, nesta quinta-feira (25), a Secretaria Municipal de Saúde informou que, só na capital, são 52 casos confirmados — até a tarde de hoje, os dados atualizados não haviam sido repassados à secretarial estadual.
Por meio de nota, a subsecretaria estadual afirmou que, como o vírus da doença não tinha até então histórico de transmissão no Rio, "a simples ocorrência de casos em determinada localidade já configura um surto da doença".
O órgão identificou que já existe a transmissão da doença dentro do Estado, os chamados casos autóctones. Anteriormente, os casos identificados eram casos "importados", ou seja, de pessoas que na época tinham viajado para regiões onde já havia a circulação do vírus.
A Secretaria de Estado de Saúde reforça que a melhor forma de prevenção é o combate ao vetor, ou seja, a eliminação dos focos e possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue e zika.