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RJ: assassinatos de candidatos na baixada não têm motivação política, diz polícia 

Operação descobriu que três dos 14 mortos faziam parte de quadrilha de roubo de óleo

Rio de Janeiro|Do R7

Ainda de acordo com o delegado Lages, o grupo também roubava cargas, o que explicaria o uso de camisa da Polícia Civil
Ainda de acordo com o delegado Lages, o grupo também roubava cargas, o que explicaria o uso de camisa da Polícia Civil

Apenas dois dos 14 casos de assassinatos de pessoas envolvidas em campanhas eleitorais na Baixada Fluminense teriam motivações políticas. Investigações da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) apontaram que os três casos de Duque de Caxias, um deles o de um homem atacado no estacionamento de um shopping, estão relacionados a um confronto de grupos paramilitares que roubavam óleo de uma refinaria da Petrobras que fica na cidade. Nesta quinta-feira (8), a polícia fez uma operação para apreender materiais e prender suspeitos de fazer parte da facção.

Das 14 vítimas nos últimos nove meses, seis foram alvo de crimes decorrentes de disputas entre milicianos, duas foram vítimas de grupos de extermínio e quatro das mortes foram ações de traficantes.

De acordo com o delegado Giniton Lages, as investigações apontam que não há uma “caça a candidatos” na região da Baixada Fluminense.

— É preciso esclarecer que a polícia tem o objetivo de esclarecer se estamos diante de 13 casos com motivação política. Nós escolhemos começar o trabalho por Caxias. A ideia é desmitificar que os três mortos da cidade foram por motivos políticos. Como estamos em pleito eleitoral, é preciso esclarecer se estamos diante de uma caça a candidatos na baixada. E a resposta é não. Os três casos não tem motivação político partidário.


Segundo a polícia, a investigação está avançada e a prisão dos suspeitos de atirar contra uma das vítimas deverá acontecer em breve. Ainda de acordo com o delegado Lages, o grupo também roubava cargas, o que explicaria o uso de camisa da Polícia Civil.

— Estamos diante de um confronto entre grupos paramilitares que atuavam com o roubo de óleo. Além da prática de roubar óleo, roubavam carga. A audácia deles é tamanha é faziam uso de camisa oficial roubada da polícia para andar pela cidade sem problemas. É preciso afastar a possibilidade de que estamos diante de um ambiente hostil para se fazer política.

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