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RJ pede à Justiça transferência a prisões federais de 11 criminosos de facção ligada a preso resgatado

Um deles é tio do traficante Fat Family, que foi retirado da unidade de saúde

Rio de Janeiro|Do R7

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, pediu nesta segunda-feira (20) à Justiça do Rio de Janeiro a transferência para presídios federais de 11 traficantes da facção ligada a Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family, resgatado do Hospital Municipal Souza Aguiar na madrugada de domingo (19). Um paciente morreu e duas pessoas foram baleadas durante o resgate. 

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança, a VEP (Vara de Execuções Penais) já encaminhou o pedido ao Departamento Penitenciário Nacional. Entre os presos que devem ser transferidos, está o tio de Fat Family, de apelido Zaca (veja abaixo reportagem da família). A transferência de quatro criminosos já era cogitada.

Leia também: “Todo mundo correu apavorado”, diz enfermeira sobre resgate de traficante em hospital do Rio

Beltrame também afirmou na tarde desta segunda que a atuação dos PMs que faziam a segurança do traficante resgatado será investigada. Em entrevista à imprensa, ele disse que foi instaurada uma averiguação para apurar os procedimentos dos policiais no hospital. 

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Diante da invasão dos criminosos, os PMs afirmaram que evitaram um confronto dentro do hospital e se refugiaram em outro andar da unidade de saúde. A cúpula da segurança pública tinha conhecimento do plano de resgate havia três dias após interceptar conversas telefônicas. Entretanto, apenas quatro PMs foram destacados para fazer a segurança no hospital.

Segundo Beltrame, o Rio tinha dez presos custodiados em hospitais. Ele disse que a possibilidade de fuga foi verificada para o caso do traficante Fat Family, que foi resgatado, e para um suspeito preso na última sexta-feira (17) em São João de Meriti, Baixada Fluminense, que estava internado no Hospital Municipal Salgado Filho. De acordo com Beltrame, um policial fazendo segurança em presos custodiados em unidades de saíde, é "um policial a menos na rua".

Beltrame afirmou que, de maneira emergencial, cada batalhão que efetuar prisões de feridos ficará responsável pela custódia do preso internado no hospital para evitar que os batalhões responsáveis pelas áreas de hospitais fiquem sobrecarregadas. O mesmo será aplicado a presos da Polícia Civil até que eles sejam levados a hospital penitenciário.

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