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Tiroteio entre traficantes da mesma facção deixa um morto na Rocinha

Ao menos duas pessoas foram atingidas; base da UPP também foi atacada

Rio de Janeiro|

Foi confirmada a primeira morte nos confrontos que tomam conta da favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio, desde o início da manhã deste domingo. A Delegacia de Homicídios da Capital identificou a vítima como Thiago Fernandes da Silva, informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Ainda segundo a Polícia Civil, a vítima tem contra si registros de crimes como tentativa de homicídio e tráfico de drogas.

O confronto entre traficantes começou por volta das 6 horas. Em seguida, a unidade da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) instalada na Via Ápia, um dos principais acessos à Rocinha, foi atacada, o que intensificou ainda mais o tiroteio, dessa vez, envolvendo também policiais militares, de acordo com a assessoria da UPP.

Pouco depois das 8 horas, a Polícia Militar do Rio recomendou, em sua conta no Twitter, que a população evitasse passar pela área da Rocinha. "Confronto entre traficantes na #Rocinha. PM atua para a estabilização da região. Evitem a área", diz a postagem da PM, que, uma hora depois, foi reproduzida na conta do Centro de Operações da Prefeitura do Rio. As principais entradas da Rocinha ficam às margens da Autoestrada Lagoa-Barra, que liga a zona sul do Rio à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Mais cedo, equipes da UPP socorreram um homem, e segundo a assessoria de imprensa da UPP, haveria informações de outro baleado, "porém, os policiais ainda não conseguiram localizar o corpo".

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"Policiais do grupamento aeromóvel seguem acompanhando a movimentação na reação", trazia a nota.

Por conta dos tiros, a concessionária Metrô Rio fechou os acessos A e C da estação São Conrado, na altura da Rocinha, como informa o Centro de Operações Rio (COR), que monitora e informa as condições de transporte na cidade.

Nas redes sociais, moradores divulgam vídeos com cenas do confronto. A página do Facebook criada para alertar a população para áreas de riscos na cidade, a OTT (Onde Tem Tiroteio), mostra a movimentação de marginais. Na página Rocinha Alerta, internautas postaram cenas de moradores impedidos de subir a favela e retornas às suas casas.

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