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Travesti baleada pelas costas em Macaé desabafa: "Me sinto vulnerável"

Vítima fazia programa no local quando foi atingida por disparo

Rio de Janeiro|Do R7, com Cidade Alerta RJ

Vítima foi baleada nas costas e projétil ficou alojado na coluna
Vítima foi baleada nas costas e projétil ficou alojado na coluna Vítima foi baleada nas costas e projétil ficou alojado na coluna

Uma travesti foi baleada nas costas no centro de Macaé, no nordeste do Rio de Janeiro. O crime pode ter sido motivado por transfobia. A vítima estava sozinha e fazia programa, quando foi atingida pelo disparo.

— Eu tinha sido avisada por pessoas da redondeza, pa não ficar ali porque não era rua de fazer programa.

A vítima tentou caminhar até uma unidade de saúde próxima ao local do crime, mas não aguentou a dor e caiu. Pedestres acionaram os bombeiros. Ela foi levada para um hospital onde passou por exames e descobriu que a bala ficou alojada na coluna.

— Eu me sinto uma pessoa vulnerável. Qualquer hora posso sofrer outra violência e ficar por isso mesmo.

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De janeiro a junho deste ano, nove casos de homofobia foram registrados em Macaé. Para o presidente do Movimento Social LGBT de Macaé, Celício Ribeiro Aguiar, os números são preocupantes.

— A homofobia não tem cara, não tem rótulo. A homofobia está dentro das escolas, dentro do trabalho, na sociedade como um todo. Infelizmente, o número dessas pessoas que são intolerantes, homofóbicas, discriminatórias e violentas tem crescido assustadoramente, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas também no interior.

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Segundo o comandante do 32º BPM (Macaé), Marco Aurélio Vollmer, o trabalho de segurança na região foi intensificado. Nos últimos cinco meses, mais de 180 armas e 4.680 munições foram apreendidas.

Assista à reportagem:

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