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Abert e Anistia Internacional criticam ações da PM e de manifestantes que deixaram jornalistas feridos

Profissionais da CNN, Reuters, Associated Press e SBT foram atingidos durante protestos

São Paulo|Do R7

Jornalista da CNN foi ferida em protesto
Jornalista da CNN foi ferida em protesto

A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) repudiou, por meio de nota, nesta quinta-feira (12), ações da PM e de manifestantes que deixaram jornalistas feridos em diversas capitais. Os casos ocorreram quando policiais tentavam reprimir manifestações.

“É inaceitável que, a pretexto de conter protestos durante a Copa do Mundo, a polícia empregue métodos violentos contra jornalistas, impedindo-os de exercer sua função profissional”, afirmou a associação. “Da mesma forma, são intoleráveis ataques de manifestantes contra a imprensa.”

“As jornalistas da emissora norte-americana CNN Barbara Arvanitidis e Shasta Darlington, e o assistente de câmera do SBT Douglas Barbieri foram feridos por estilhaços de bomba quando cobriam manifestações na zona leste da capital paulista”, afirma a nota.

“Balas de borracha feriram ainda o jornalista argentino Rodrigo Abd, da agência de notícias Associated Press, e um repórter de uma equipe de TV francesa”, prossegue o texto. “Em Belo Horizonte, um fotógrafo da agência Reuters foi atingido na cabeça por uma pedra lançada contra a polícia. Todos os profissionais portavam identificação de imprensa e usavam equipamentos de segurança.”


“É imperioso que a orientação das autoridades de segurança da União e dos Estados esteja voltada ao respeito aos direitos humanos e, em especial, à liberdade de expressão, princípio basilar de uma democracia”, diz a Abert.

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A organização de direitos humanos Anistia Internacional também criticou a ação da PM em São Paulo. “Na manhã desta quinta-feira (12), Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) fez uso desproporcional da força para reprimir uma manifestação pacífica na Zona Leste de São Paulo”, diz texto da entidade. “Diversas pessoas ficaram feridas, incluindo uma jornalista da rede internacional de notícias CNN e outros dois repórteres que cobriam a manifestação. Houve detenção de manifestantes.”

Questionada na noite desta quinta-feira, a PM de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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