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Adiada quase 20 vezes, votação do Plano Diretor pode ocorrer durante recesso de vereadores

Sem-teto montaram acampamento em frente à Câmara para fazer pressão

São Paulo|Do R7

O grupo promete ficar no Viaduto Jacareí até que o texto seja votado
O grupo promete ficar no Viaduto Jacareí até que o texto seja votado O grupo promete ficar no Viaduto Jacareí até que o texto seja votado

Caso o novo Plano Diretor não seja votado até o fim deste mês, a Câmara Municipal de São Paulo poderá ter sessões durante o recesso parlamentar, que começa em 1º de julho, de acordo com o líder do PT, vereador Alfredinho.

A votação foi adiada pela 18ª vez na última terça-feira (24), porque não houve quórum suficiente sequer para iniciar os debates. No mesmo dia, integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) acamparam em frente à Câmara para pressionar a votação do projeto, que beneficia quatro de suas ocupações. Barracas de lona foram montadas na frente do prédio, com colchões, cobertores e cozinha comunitária.

Segundo o vereador, o governo ainda não tem os 33 votos necessários para a aprovação do Plano Diretor. Por sua vez, os cerca de 200 manifestantes informaram que permanecerão acampados em frente à Câmara até que o plano seja aprovado. As lideranças do movimento informam que mais pessoas poderão se juntar ao acampamento.

A pressão dos manifestantes foi criticada pelos parlamentares da oposição, que qualificam a atitude como uma “chantagem”. O vereador Andrea Matarazzo (PSDB) criticou o acampamento.

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— Acho que é um tipo de pressão inaceitável você acampar, fazer o que fizeram aqui hoje, que é fechar a Câmara, sitiar todas as entradas e saídas.

Integrantes do MTST seguem acampados em frente à prefeitura, pelo segundo dia

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