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Advogada provoca acidente de trânsito e escapa de assassinato encomendado

O ex-marido dela, o filho dele e outro rapaz são suspeitos de envolvimento no crime

São Paulo|Do R7, com Rede Record

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Ex-marido (à esquerda) nega ter sido o mandante do sequestro
Ex-marido (à esquerda) nega ter sido o mandante do sequestro

Um acidente de trânsito que uma advogada fosse executada, na tarde de sexta-feira (23), em Arthur Alvim, na zona leste de São Paulo. De acordo com a polícia, o ex-marido dela, o também advogado, Waldir Dorvani, de 68 anos, planejou o assassinato e contou com a ajuda do filho de 16 anos, que foi enteado da vítima.

Késia Fernanda foi rendida no escritório por um adolescende de 17 anos, que portava um revólver calibre 38, e obrigada a dirigir o próprio carro. No meio do caminho, a advogada avistou uma viatura da Polícia Civil e bateu em outro veículo. Os agentes perceberam e foram ver o que havia acontecido. 


Houve tiroteio e um dos policiais foi ferido no braço. Pouco tempo depois, os investigadores localizaram outro adolescente, em uma rua próxima. Era o filho do advogado. Na delegacia, um deles falou que receberia pelo sequestro da vítima. 

— Ele [filho do advogado] falou para mim que o pai dele iria dar R$ 7.000 para mim pegar só a ex-mulher dele e levar até eles (sic).


O outro rapaz também confessou participação no crime. 

— Eu queria eu mesmo pegar ela, só que meu pai não quis deixar, e eu falei que ia arrumar alguém.


A advogada conseguiu uma ordem judicial que impede o ex-marido de se aproximar dela, após ter sofrido agressões.

— Ele me ameaçou quando ele me agrediu por não aceitar a separação. Ele disse que eu acabei com a vida dele e que ele iria acabar com a minha. 


Dorvani foi preso. Quando chegou ao 62º Distrito Policial (Ermelino Matarazzo), ele se declarou inocente e jogou a culpa no filho. 

— Eu nem estava sabendo disso. Ele andou telefonando para ela, ameaçando. Eu liguei para ele e falei 'para com esse negócio, porque não é certo, não tem que fazer nada disso'.

Késia, que tem uma filha pequena com o ex-marido, diz que agora teme mais ainda pela sua segurança.

— É uma grande sensação de desamparo, porque eu sei que muito em breve esse menino está solto. O sentimento é de desespero.

Os adolescentes foram encaminhados para a Fundação Casa. Os celulares deles foram apreendidos e vão ser analisados.

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