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Advogado diz que mãe de Joaquim não tem contato com padrasto: “Ela quer distância dele”

Natália Mingoni está solteira e não tem mais nenhum contato com Guilherme Longo

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Natália Ponte não quer mais ser relacionada ao ex, Guilherme Longo
Natália Ponte não quer mais ser relacionada ao ex, Guilherme Longo Natália Ponte não quer mais ser relacionada ao ex, Guilherme Longo

Livre desde o dia 10 de janeiro deste ano, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, buscou refúgio na pequena São Joaquim da Barra, cidade que fica a cerca de 400 km de São Paulo. É lá que ela aguarda o andamento do processo de homicídio triplamente qualificado e omissão na morte do filho, Joaquim Ponte Marques, de três anos, encontrado morto no dia 10 de novembro do ano passado, no rio Pardo, em Barretos, no interior paulista.

A escolha da cidade para recomeçar a vida parte de duas premissas: é lá que parte da família de Natália vive, incluindo seus pais, e foi onde o corpo de Joaquim foi enterrado, um dia depois de ser encontrado. Apesar da proximidade com Ribeirão Preto, cidade onde ela vivia com o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 28, também acusado pelo crime e que segue preso, ela não pensa em voltar à cidade com medo de represálias.

O advogado Nathan Castelo Branco de Carvalho, que defende Natália no processo no qual ela é ré, revelou ao R7 que ela está buscando muitas forças junto aos parentes e amigos, mas principalmente no filho mais novo, fruto do relacionamento com Longo. Desde a prisão primeira prisão dos dois, que viviam em uma união estável, eles não tiveram mais contato. No que depender da mãe de Joaquim, isso é definitivo.

— Era uma união estável que, desde o momento da primeira prisão, ela não teve mais contato com ele e agora se apresenta como solteira. Ela não quer ser relacionada a ele após o ocorrido.

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Diante das investigações e acusações feitas contra si, Natália se sentiu “traída” pelo padrasto de Joaquim, o qual conheceu em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos na qual Longo era paciente. O relacionamento já não vinha bem antes mesmo da morte de Joaquim, que, segundo a denúncia do Ministério Público, foi decidida por Longo, que acreditava que o menino, filho de outro homem, atrapalhava o relacionamento do casal.

— Ela não quer mais nenhum tipo de contato com ele. Inclusive, mesmo ele sendo pai da criança, por estar preso por enquanto não há nenhum tipo de contato nem com relação ao filho. Ela quer distância dele.

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Carvalho explicou ainda que a Natália deverá solicitar o pedido de guarda do filho que teve com Longo, o que só não ocorreu até o momento por não haver necessidade, já que o ex-companheiro encontra-se preso em Tremembé, no interior do Estado. Enquanto o processo caminha na Justiça, a mãe de Joaquim tenta levar uma vida normal.

— Ela está extremamente abalada, extremamente confusa com as questões que aconteceram nos últimos meses, perder o filho, essa traição por parte do companheiro com o qual ela não conversa desde então. Isso aí está deixando ela extremamente abalada, então ela está buscando forças na família, morando com os pais e com o filho mais novo. Ela está buscando forças, tentando levar uma vida normal dentro do possível.

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