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Após 12 dias com vazio de poder, Ribeirão Preto terá vereadora no comando da cidade

Prefeita e presidente da Câmara foram afastados e vice-prefeito renunciou ao cargo 

São Paulo|

Dárcy Vera conseguiu habeas corpus
Dárcy Vera conseguiu habeas corpus Dárcy Vera conseguiu habeas corpus

A vereadora e presidente interina da Câmara de Ribeirão Preto, Gláucia Berenice (PSDB), anunciou que irá assumir nesta quarta-feira (14), a prefeitura do município paulista para cumprir os 18 dias restantes do atual mandato. Ela será empossada no cargo vago desde o último dia 2, após a prisão e o afastamento da prefeita Dárcy Vera (PSD) — suspeita de participar de um esquema que pode ter desviado R$ 45 milhões dos cofres municipais e investigada na Operação Mamãe Noel, deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público.

Até setembro, Gláucia era a primeira secretária da Câmara e assumiu o comando interino do Poder Legislativo de Ribeirão Preto após o afastamento do presidente Walter Gomes (PTB) durante a Operação Sevandija, que deu origem à operação do início deste mês.

Após a prisão da prefeita, o vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB) renunciou e Gláucia evitava assumir o cargo por temer possíveis processos futuros pelo fato de ter de assinar as contas do município de 2016.

Presidente afastado da Câmara de Ribeirão Preto é preso pela PF

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Depois de o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) informar que não indicaria um juiz da cidade para assumir o cargo — uma das opções para substituir Dárcy — a vereadora decidiu assumir. Gláucia terá ainda como missão pagar o 13º salário dos servidores, que está atrasado, antes de entregar o cargo ao prefeito eleito Duarte Nogueira (PSDB). Ela retornará à Câmara, já que foi reeleita.

Liberdade

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O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Sebastião Reis Júnior concedeu, nesta terça-feira (13), liminar para soltar Dárcy Vera — presa desde o dia 2, no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba.

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, disse que a prisão da prefeita era necessária "para cessar atividades criminosas". A prisão foi decretada pelo desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, presidente do Tribunal de Justiça do Estado.

"O argumento central do pedido liminar é que não há necessidade da prisão antecipada neste caso", disse a advogada Cláudia Seixas, dias após a prisão de sua cliente. "Reitero que Dárcy nunca se furtou a prestar esclarecimentos. Foi ouvida em três oportunidades, longamente, uma vez por nove horas (na Procuradoria-Geral de Justiça), outra por cinco horas. Sempre respondeu todas as indagações que lhe foram feitas pelas autoridades", diz a defensora.

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