A advogada Ieda Cristina Martins, de 42 anos, e o publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47, suspeitos de esquartejar o zelador do prédio em que moravam em São Paulo, são investigados pela Polícia Civil do Rio pelo assassinato do empresário José Jair Faria, em 2005. Uma gravação telefônica mostra que Ieda usava o filho que tinha com o ex-companheiro, Faria, para extrair dinheiro do empresário. “Você me dá esses R$ 3.000, eu libero o Júnior para passear com você”, foi o que disse Ieda por telefone em uma das tentativas de extorsão de Faria. A gravação foi entregue com exclusividade à Rede Record pela família do empresário. Ieda e Faria tiveram um filho durante os anos em que permaneceram juntos. Após a separação e o começo do namoro dela com Eduardo Martins, a advogada e o novo companheiro passaram a ameaçar Faria, que, por sua vez, registrava boletins de ocorrência todas as vezes em que recebia avisos de que iria morrer. Faria foi assassinado com dois tiros dentro do carro dele. Na época, a polícia não conseguiu comprovar a relação de Ieda e Eduardo no crime. No entanto, agora, após o casal ter sido apontado como suspeito de matar o zelador Jezi Lopes de Souza, o inquérito sobre a morte de Faria foi reaberto. O delegado Geraldo Assed, responsável pela retomada das investigações do caso Faria, disse que o empresário não tinha desavenças com ninguém além de Ieda e Eduardo. A polícia tenta descobrir se a arma usada para matar o zelador, neste ano, foi a mesma usada para disparar contra o empresário, em 2005. Assista ao vídeo:
