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Caso Yoki: Elize pede para sair do plenário após exibição de fotos do corpo do marido

Julgamento começou na segunda-feira no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de SP

São Paulo|Do R7

Elize Matsunaga começou a ser julgada em SP nesta segunda-feira
Elize Matsunaga começou a ser julgada em SP nesta segunda-feira Elize Matsunaga começou a ser julgada em SP nesta segunda-feira

No segundo dia de julgamento do caso Yoki, Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido, pediu para deixar o plenário no Fórum Criminal da Barra Funda, zona Ooeste de São Paulo, depois do início da exibição de fotos do corpo do marido. As imagens de Marcos Matsunaga foram apresentadas pelo MP (Ministério Público).

Nesta terça-feira (29), o depoimento da primeira testemunha começou por volta das 9h50. O delegado Mauro Gomes Dias foi o primeiro a ser ouvido.

Elize é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel), e destruição e ocultação de cadáver. De acordo com o promotor do caso, José Carlos Cosenzo, ela pode ser condenada a 25 anos de prisão. Entretanto, Santoro, advogado de defesa, quer derrubar todos os qualificadores e não descarta que ela seja absolvida.

Primeiro dia

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Elize Matsunaga chorou antes do início do primeiro dia de julgamento, na segunda-feira (28). Discretamente, a acusada enxugou as lágrimas com um lenço de papel. Ao longo do julgamento, Elize chegou a se emocionar em mais três ocasiões.

A primeira testemunha a ser ouvida, na segunda-feira, foi Amonir Hercília dos Santos, babá da filha de Elize aos fins de semana. Quando questionada pelos advogados de defesa se Elize era uma boa mãe, a acusada voltou a chorar. A testemunha respondeu que sim.

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Amonir ainda conta que sua mãe, Mauriceia José dos Santos, que também trabalhava com babá para o casal, havia lhe dito que Elize tinha comprado uma serra elétrica na véspera da morte do marido. Além dela, outras duas testemunhas foram ouvidas.

O caso

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O empresário Marcos Matsunaga foi morto dentro do apartamento em que morava com a mulher, Elize Matsunaga, e a filha do casal, então com pouco mais de um ano, no dia 19 de maio de 2012. Alguns dias antes, Elize havia confirmado que o marido estava tendo um caso com outra mulher — ela contratou um detetive particular para segui-lo.

No dia do crime, um sábado, imagens de câmera de segurança do prédio mostram que Marcos desce para pegar uma pizza por volta das 20h. No dia seguinte, Elize é vista no elevador do prédio saindo de casa com três malas, já com o corpo do marido dentro.

Na segunda-feira (21), as primeiras partes do corpo de Marcos começaram a ser localizadas em Cotia, na Grande São Paulo.

Inicialmente, Elize tenta simular o sumiço do marido e chega a enviar e-mails para a família se passando por ele e dizendo que estava tudo bem.

Em junho, Elize confessa o assassinato e esquartejamento do marido e diz que o crime ocorreu após uma briga seguida de agressão — segundo as investigações, os dois enfrentavam problemas no casamento e brigavam com frequência. Ainda em junho, Elize foi levada para o presídio de Tremembé, onde ficou detida até a data do julgamento.

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