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Comércio se adapta e já há concorrência de ‘food bike’ na Paulista

Com a inauguração da ciclovia neste domingo, hotéis vão oferecer bicicletas aos hóspedes 

São Paulo|

Ciclistas apoiam a abertura de faixa exclusiva na avenida Paulista
Ciclistas apoiam a abertura de faixa exclusiva na avenida Paulista Ciclistas apoiam a abertura de faixa exclusiva na avenida Paulista

A ciclovia da avenida Paulista já mudou o comportamento de parte dos setores de comércio, serviços e de novos ciclistas. Prevendo um reflexo no turismo, três unidades do Hotel Ibis das Avenidas Paulista e 9 de Julho e da rua Vergueiro vão oferecer bicicletas elétricas aos hóspedes.

Segundo a rede de hotéis, a partir de quarta-feira (1º), serão cinco veículos em cada uma das unidades, com a possibilidade de aumentar para 20 a oferta das bicicletas para cada um dos hotéis. O custo para os hóspedes será de R$ 13 por hora. Além das bikes, a rede também vai fornecer capacete e travas.

Novos empreendedores também pretendem tirar proveito da nova ciclovia da cidade. O empresário Danilo Tanaka, de 36 anos, largou a estabilidade do emprego em uma editora para virar um pequeno empresário. Como não tinha dinheiro suficiente para comprar um food truck, investiu R$ 30 mil em uma "food bike".

— Espero que a ciclovia ajude no negócio, porque, com certeza, o movimento de ciclistas e turistas vai aumentar na região.

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Ciclovia da Paulista: veja em vídeo o que pensam todos os envolvidos

Tanaka tem autorização da Prefeitura para ficar em uma calçada na avenida Paulista, onde está desde dezembro do ano passado.

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Hoje, ele vende 200 hambúrgueres por dia. O preço dos lanches varia entre R$ 14 e R$ 18. O empresário morava no Bresser, na zona leste, mas como conseguiu a autorização para trabalhar na avenida, se mudou para a rua São Carlos do Pinhal, atrás da Paulista, e todos os dias pedala a "food bike" do apartamento até o local.

Nos últimos dias, ele precisou ir atrás de uma autorização especial para conseguir trabalhar na avenida Paulista durante a inauguração da ciclovia, porque a Prefeitura não permite que ele trabalhe aos domingos no local.

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Outros não estão tão animados com a nova ciclovia, como o taxista Nicola Perez, de 35 anos.

— Poderiam fazer em qualquer lugar, menos na Paulista. Atrapalha demais e vai ter um monte de ciclista atravessando fora do lugar.

A empresária Magda Francisco, de 50 anos, afirma ter sido prejudicada por uma ciclovia na frente do seu comércio, em Pinheiros, na zona oeste.

— Acho uma porcaria, só atrapalha o trânsito e o comércio.

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