Uma confusão no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, que fica na região da Liberdade, no centro de São Paulo, deixou oito pessoas feridas na noite desta quarta-feira (10). Uma dela está internada em estado grave com traumatismo craniano.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar haviam divulgado inicialmente que havia três pessoas baleadas entre os feridos. Como rojões foram disparados durante uma briga, há a suspeita que parte das vítimas tenha sido ferida pelos explosivos.
A PM também usou bombas de efeito moral para controlar a confusão. Também existe a possibilidade de estilhaços das bombas terem atingido algumas das vítimas. A polícia investiga como um dos feridos sofreu traumatismo craniano. Ele está internado na UTI do Hospital Santa Helena.
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As outras sete vítimas também foram levadas para o mesmo hospital. Cinco já foram medicadas e liberadas. Outras duas foram transferidas para outras unidades de saúde: uma para o Hospital São Paulo e outra para a Santa Casa de Misericórdia.
No prédio do Sindmotoristas ia ocorrer a eleição dos diretores do sindicato. Após a confusão, a eleição foi suspensa. Segundo o sindicato, oposicionistas queriam invadir o prédio. O presidente do Sindmotoristas, Isao Hosogi, o Jorginho, por meio de uma nota publicada no site do sindicato, acusou os adversários de tentarem boicotar a eleição.
“Devido às ameaças de invasão do prédio, pelos meus adversários da Chapa 2, liderada por Edivaldo Santiago da Silva e Valdevan Noventa, que pretendiam roubar as urnas, reforcei nossa segurança, mas infelizmente fomos surpreendidos por pessoas alheias à categoria, que vieram fortemente armadas e dispararam vários tiros aleatoriamente em nossa sede”.
O R7 não conseguiu localizar Edivaldo e Valdevan para eles comentarem a acusação de Jorginho.
Segundo o Sindmotoristas, a eleição ficará suspensa durante uma semana.