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Conselho quer que Prefeitura de SP decrete estado de emergência na cidade por causa da crise hídrica

Entre outras medidas está a aplicação de multas para excesso de consumo

São Paulo|

Sistema Cantareira, que abastece a maior parte da cidade, segue em estado crítico
Sistema Cantareira, que abastece a maior parte da cidade, segue em estado crítico Sistema Cantareira, que abastece a maior parte da cidade, segue em estado crítico

O Conselho da Cidade de São Paulo aprovou nesta segunda-feira um documento que sugere propostas emergenciais para o prefeito Fernando Haddad (PT) adotar durante a crise da água. Os 123 membros do órgão pediram que a Prefeitura decrete estado de emergência na cidade, além de aplicar multas para excesso de consumo e solicitar à Sabesp um plano de contingência para amenizar o racionamento.

Nos últimos dois meses, o Conselho discutiu a possibilidade do desabastecimento de água na capital paulista e sugeriu a criação de um Grupo Temático para pensar ações que o município pode adotar para economizar água. Durante a votação, houve conselheiros que defenderam que Haddad assuma a liderança da gestão da crise para implementar um plano de contingência.

— Nós não podemos esperar mais. Estamos no limite para encontrar soluções. Tenho dois hospitais da Unifesp e não tenho nenhum conhecimento de como vou administrar essa situação nos próximos meses. A Prefeitura precisa tomar o comando da situação — avaliou a reitora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Soraya Soubhi Smaili.

O documento foi entregue a Haddad, que se comprometeu com a criação do comitê e a convidar membros do conselho para articular futuras ações. Segundo o prefeito, a Sabesp se comprometeu em enviar um plano de contingência para as prefeituras da Região Metropolitana.

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— Estamos esperando as orientações para criar uma lei que valha para todos os municípios da região e que nos ajude a formular ações para utilizarmos com a população — explicou o prefeito.

Haddad foi questionado sobre a possibilidade de implantar uma multa para moradores que desperdiçarem água, como previsto na carta dos conselheiros. O prefeito disse que ainda é cedo para analisar a proposta.

— Vamos analisar todas as opções de contingência, mas ainda não temos posição firmada.

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