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Defensoria vê ato da polícia de SP como desproporcional

Manifestações contra a Copa do Mundo terminaram em confronto com a Polícia Militar

São Paulo|Do R7

Manifestante é detido pela polícia durante um protesto que tentou bloquear a Radial Leste, no 1º dia da Copa do Mundo
Manifestante é detido pela polícia durante um protesto que tentou bloquear a Radial Leste, no 1º dia da Copa do Mundo

A abertura da Copa foi acompanhada por 14 defensores públicos, que se revezavam entre os locais de manifestação na zona leste e a Fan Fest, no centro. O defensor público Carlos Weis, que acompanhava a manifestação que começou na estação Carrão do Metrô desde o início, considerou a ação da polícia "desproporcional".

— A Defensoria Pública de São Paulo já notificou e entrou com ação civil pública em abril para impedir que a Polícia Militar agisse com força desproporcional. Os manifestantes colocaram fogo na rua e não afetaram propriedades. E a PM vem com métodos só de jogar bomba, o que causa pânico e correria. Bastava apagar o fogo. A impressão de todas as manifestações é de que a PM age ao sinal de primeiro distúrbio com violência.

A declaração foi dada às 12h da quinta-feira (12), após a tropa arremessar bombas na rua Serra do Japi.

Na abertura da Copa, bairros da zona leste vivem clima de guerra durante protestos


Jornalistas da CNN ficam feridas em ato contra a Copa

O defensor público Pedro Estabile, que tirava fotos de manifestantes feridos dentro de uma pastelaria ao lado do metrô Carrão, também classificou como "inaceitável" a atuação da Polícia Militar.

— Vi tudo desde o começo. Não tem argumentos. A PM lançou bombas para cima de um grupo de jovens que se manifestavam de forma pacífica.

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