Edital da linha 6-Laranja do metrô deve sair nesta terça-feira
Nova linha será a segunda a funcionar através de parceria público privada
São Paulo|Do R7
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta segunda-feira (9) que o novo edital de PPPs (Parcerias Público Privadas) para a construção da linha 6 - Laranja - do metrô de São Paulo será publicado nesta terça feira (10) no Diário Oficial. Na primeira proposta, a PPP não atraiu interessados.
O governador fez a afirmação durante evento de entrega da nova estação Vila Aurora, na linha 7 - Rubi.
— Há várias mudanças. A mudança na questão da desapropriação e outras alterações. Quem fará a desapropriação é o setor privado, para ganhar tempo. Ele é o responsável por tudo, só que o governo pagará as desapropriações.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ainda que foram incluídas no novo edital a desoneração do PIS/Cofins e a exigência da contratação de um órgão certificador para atuar durante a obra.
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A empresa que exigir a menor contraprestação do governo ganhará a licitação da linha 6 - laranja do metrô, de acordo com Alckmin.
— É uma PPP integral, o setor privado tem que desapropriar, mas a desapropriação será paga pelo governo, porque há uma grande insegurança na questão das desapropriações. Vai ganhar a licitação quem exigir a menor contraprestação por parte do governo.
A linha 6- Laranja fará a ligação da Brasilândia à estação São Joaquim, no centro, passando ainda por regiões como Perdizes e Pacaembu.
Quanto à inauguração da obra da nova estação Vila Aurora, na linha 7 - Rubi, Alckmin disse que ela atrasou porque a empresa responsável pela obra "quebrou" e o contrato teve de ser rompido e realizada uma nova licitação.
Caso Siemens
Questionado sobre o caso Siemens, que envolve o suposto caso de cartel em licitações de trem e metrô no Estado, Alckmin voltou a dizer que o governo quer "transparência absoluta e punição exemplar".
O governador comentou ainda os protestos que aconteceram no final de semana na capital paulista e disse que apoia as manifestações, mas classificou como "barbárie" atos violentos de depredação.