A mãe da jovem de 17 anos suspeita de esfaquear um colega dentro de uma escola em Ribeirão Pires, na região metropolitana de São Paulo, disse que a filha é uma adolescente tranquila. A jovem está detida em uma cela especial e deve passar por uma nova audiência nesta sexta-feira (3) para decidir se será encaminhada para a Fundação Casa.
— Ela nunca foi de se envolver em briga.
A empregada doméstica Marli Nascimento, de 37 anos, disse ainda que não tem dinheiro para contratar um advogado e que ainda não sabe quem defenderá a filha. Elas são naturais do município de Cabo de Santo Agostinho, cidade a 35 km de Recife, em Pernambuco. Marli se mudou para São Paulo há dois anos, em busca de uma vida melhor. Já Ângela chegou no dia 31 de janeiro.
O caso
A briga na escola aconteceu na terça-feira (30). Após ter sido empurrada duas vezes pelo garoto, a menina tirou uma faca, de aproximadamente 12 cm de dentro da meia, e atacou o colega. Ele foi socorrido pelo helicóptero Águia 15 da Polícia Militar e levado ao pronto socorro do Hospital Santa Marcelina.
O coordenador de sistema de proteção escolar da Secretaria Estadual da Educação, Felippe Angeli, disse que a direção da escola só teve conhecimento da briga após um desentendimento entre os dois, na última semana.
A jovem chegou a prestar depoimento na terça-feira, horas depois do esfaqueamento ter ocorrido, mas, o juiz considerou não ter condições para dar um desfecho ao caso por insuficiência de elementos sobre a história.
Agredido
O garoto de 17 anos esfaqueado continua internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Santa Marcelina, localizado na zona leste de São Paulo. Seu estado é estável, porém grave, e não há previsão de alta até o momento.
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