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"Ele sempre foi generoso", diz cliente sobre empresário que matou estudante

Empresário costumava dar marmitas a funcionárias de posto

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Restaurante onde aconteceu assassinato não abre desde o crime
Restaurante onde aconteceu assassinato não abre desde o crime Restaurante onde aconteceu assassinato não abre desde o crime

A notícia de que José Adão Pereira dos Passos, dono de um restaurante na praia da Enseada, no Guarujá, litoral de São Paulo, tinha matado um cliente assustou pessoas que frequentavam o estabelecimento e conheciam o proprietário. O crime aconteceu na noite de Ano-Novo. A vítima, o estudante Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, reclamou de uma diferença de R$ 7 na conta.

A versão contada por José Adão ao se apresentar à polícia, dois dias depois do assassinato, foi desmentida com o depoimento de uma testemunha. Por conta disso, ele foi preso temporariamente nesta quarta-feira (9). O empresário chegou a dizer que não tinha a intenção de matar o rapaz e que só queria defender o filho dele, o gerente do restaurante, Diego Passos, também envolvido na briga por causa do valor da conta. Ele ainda relatou que quando viu, já tinha esfaqueado Mário.

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Juliana dos Santos Silva Lourenço é frentista em um posto de combustíveis próximo ao estabelecimento. Ela costumava comer no local e tem boas recordações de José Adão, mas admitiu estar surpresa com a reação dele.

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— Ele sempre foi muito legal, sempre divertido. Cobrava a comida mais barata, dava marmitas e pizzas para a gente. Eu fiquei assustada depois que soube o que tinha acontecido.

Ainda de acordo com a funcionária, é possível que o restaurante volte a funcionar a partir da próxima semana. A colega de trabalho dela, Juliana Moura Rodrigues, acredita que a morte do estudante possa ter acontecido por outro motivo.

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— Eu acho que pode ter sido algo mais grave e não os R$ 7. Talvez ele se assustou quando viu o filho caído no chão, não sei. Ele sempre foi generoso, chegava a dar comida para nós aqui do posto. Não sei se foi só o valor da conta.

Depois do que aconteceu, as duas garantem que, mesmo que o local volte a funcionar, não vão mais voltar lá.

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Circuito interno

A polícia quer saber o que aconteceu com o equipamento que grava as imagens do circuito interno de segurança do restaurante. O dono da empresa que cuida do serviço garantiu que tudo estava funcionando perfeitamente. A defesa de José Adão disse que o computador pode ter sido roubado. Para o delegado que investiga o caso, a versão contada gerou dúvidas. Nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o suposto furto.

— Não existem sinais de arrombamento, circunstâncias essas que, sob o aspecto subjetivo, comprometem de certa forma as versões apresentadas pelo filho e pelo pai.

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