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Elize foi abusada pelo padrasto na infância, diz tia em julgamento

Roseli de Araujo é a única pessoa que faz visitas à ré na Penitenciária de Tremembé 

São Paulo|Peu Araújo, do R7

Elize chorou durante o depoimento da tia no plenário
Elize chorou durante o depoimento da tia no plenário Elize chorou durante o depoimento da tia no plenário

A primeira testemunha de defesa do julgamento de Elize Matsunaga, acusada de homicídio triplamente qualificado pela morte do marido Marcos Matsunaga, começou a depor na tarde desta quinta-feira (1°) por volta das 17h20. Roseli de Araujo, tia da ré e única pessoa a visitá-la no presídio, foi interrogada pelos advogados de Elize sobre a infância e as dificuldades financeiras.

Roseli, 10 anos mais velha que Elize, relatou que a acusada foi abusada sexualmente pelo padrasto na adolescência. "Eu sempre desconfiei, ela só foi confirmar isso depois de anos". Ela disse, ainda, que a ré fugiu de casa, por esse motivo, na juventude.

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Roseli comentou sobre o comportamento da sobrinha: "Ela era quieta, fechada, sempre discreta. Ajudava a mãe nos afazeres da casa". Falou também sobre a primeira impressão que teve de Marcos Matsunaga: "Eram apaixonados um pelo outro."No aniversário de um ano da filha do casal, a tia de Elize notou uma mudança no comportamento da sobrinha. “Eu achei que ela estava um pouco triste e parecia cansada. O Marcos parecia distante", afirmou.

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Dias antes da morte do empresário, Elize viajou à casa da tia, em sua cidade-natal, Chopinzinho, no interior do Paraná, e relatou a possível traição de Marcos. "Ela falou para mim que estava desconfiada que o Marcos estava traindo ela". Roseli se recorda ainda que Elize falou sobre o detetive. "Ela disse que se fosse verdade (a traição), iria se separar."

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Assim como Elize, Roseli é técnica em enfermagem. Questionada se seria capaz de esqueartejar uma pessoa com os conhecimentos que adquiriu no curso, ela disse que não.

Elize Matsunaga chorou bastante durante o depoimento da tia, que revela que a ré sempre pergunta da filha. "Toda vez que eu vou lá (na penitenciária de Tremembé) ela fala da filha", diz Roseli, que revelou ter visitado de cinco a seis vezes Elize nos últimos quatro anos.

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