Mais de dez anos após a morte dos pais, Andreas von Richthofen, hoje com 27 anos — na época do crime o jovem era um adolescente de 15 — defendeu o seu pai de acusações de um suposto esquema de corrupção e declarou que pretende deixar o Brasil por causa do "peso de seu sobrenome" no País. As declarações foram feitas à Radio Estadão e divulgadas nesta sexta-feira (6).
De acordo com informações do portal Estadão, o jovem não respondeu perguntas sobre a irmã e além de falar dos planos de se mudar do Brasil, Andreas disse à rádio que não planeja ter um filho no momento "pois ser pai exige muita responsabilidade".
Andreas falou, ainda, sobre as acusações que o procurador de Justiça Nadir de Campos Junior teria feito contra seu pai, Manfred Alfred Von Richthofen. Segundo a reportagem, o procurador afirma que Manfred teria desviado dinheiro da Dersa, estatal em que trabalhou, e mantinha contas na Suíça. Suzane seria a beneficiária dessas contas.
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Em carta ao procurador, também divulgada no portal Estadão, Andreas defende o pai. "Entendo que sua raiva e indignação para com estes três assassinos seja imensa e muito da sociedade compartilha esse sentimento. E eu também. É nojento. No entanto observo que o Sr. faz diversos apontamentos referindo a um suposto esquema de corrupção, do qual meu pai, Manfred Albert von Richthofen, teria participado e cujos resultados seriam contas no exterior", diz trecho da carta.
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O jovem pede esclarecimentos e provas sobre as informações divulgadas: "Se há contas no exterior, que o Sr. apresente provas, mostre quais são e aonde estão, pois eu também quero saber".
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A irmã de Andreas, Suzane, de 39 anos, cumpre pena de 24 anos, sendo 12 deles já cumpridos, pelo sequestro seguido de morte dos próprios país Manfred e Marísia von Richthofen.