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“Estou ainda assustado”, diz pai de garoto boliviano morto em assalto

Corpo de criança embarcou nesta segunda-feira (1°) para Bolívia

São Paulo|

Os pais de Brayan Yanarico Capcha embarcaram para a Bolívia hoje
Os pais de Brayan Yanarico Capcha embarcaram para a Bolívia hoje Os pais de Brayan Yanarico Capcha embarcaram para a Bolívia hoje (GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO)

Os pais de Brayan Yanarico Capcha, o garoto de cinco anos morto em um assalto na sexta-feira (28) partiram em um voo para a Bolívia na tarde desta segunda-feira (1°). Eles vão enterrar o corpo do seu único filho na região onde viviam, no povoado de Takamara, a duas horas do centro de La Paz. Antes de embarcar, o pai Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28 anos, agradeceu o apoio recebido após o assassinato durante uma coletiva de imprensa organizada no saguão do Aeroporto de Guarulhos.

— Nunca havia visto algo assim. Estou ainda assustado. Brayan pedia para voltar para Bolívia, estava acostumado mais com a vida lá.

Ele e a mulher, Veronica Capcha Mamani, de 24 anos, tinham imagens de Brayan com frases pedindo justiça e reforma do Código Penal. Ambos dizem que não pretendem mais voltar ao País.

O velório de Brayan está previsto para começar ainda na noite desta segunda-feira (1°). O enterro deverá ser nesta terça-feira (2). O Consulado-Geral da Bolívia assumiu as despesas do translado, com apoio de uma companhia aérea.

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Acusados

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Na tarde deste domingo (30), foi detido o terceiro suspeito de ter participado do assalto. Ele é um menor de 17 anos. A polícia ainda tentou prender um quarto acusado, também adolescente, que conseguiu escapar. No sábado (29), a polícia havia anunciado a prisão dos dois primeiros acusados: Paulo Henrique Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, o Tripa.

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Em depoimento, o menor de idade teria dito que Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, é o autor do disparo. A polícia ainda não localizou esse acusado e também procura outro suspeito, Wesley Soares Pedroso, de 19 anos.

O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira, em São Mateus, na zona leste da capital. Um bando invadiu a casa em que vivia o casal de trabalhadores bolivianos. A família estava havia seis meses no Brasil — o casal trabalhava em um ateliê de costura. Incomodado com o choro da criança, um dos bandidos atirarou na cabeça de Brayan.

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