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Ex-PM suspeito de chacina de corintianos comandava tráfico na Pavilhão 9

Rodney dos Santos e um PM foram presos suspeitos de oito mortes; 3º policial é investigado 

São Paulo|Sylvia Albuquerque, do R7

Ex-PM Rodney Dias dos Santos foi preso suspeito de ser mandante da chacina
Ex-PM Rodney Dias dos Santos foi preso suspeito de ser mandante da chacina Ex-PM Rodney Dias dos Santos foi preso suspeito de ser mandante da chacina

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, classificou como "bandido fardado" o policial suspeito de envolvimento na chacina que deixou oito mortos na sede da torcida organizada do Corinthians Pavilhão 9, no dia 18 de abril. O PM Walter Pereira da Silva Junior e o ex-policial Rodney Dias dos Santos, de 42 anos, foram presos na manhã desta quinta-feira (7).

Moraes informou durante entrevista que o ex-presidente da torcida Fábio Domingos era o alvo de Rodney. O torcedor tinha um ponto de droga na região do Ceagesp e teria uma dívida com o ex-policial, que é um dos fundadores da Pavilhão 9, e quem fornecia a droga para a boca de Fábio. O secretário disse que ainda não é possível saber se Rodney contratou o PM para a execução ou se eles comandavam o esquema juntos.

— O que aconteceu neste caso é um bandido que usou farda para cometer crimes e, como tal, será tratado como bandido.

Uma terceira pessoa também está sendo investigada e há fortes indícios de que também seja um policial, de acordo com o secretário. 

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O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, titular da 3.ª Delegacia de Chacinas, informou que só foi possível identificar os envolvidos porque uma testemunha ajudou no retrato falado dos suspeitos e os reconheceu em fotos. As testemunhas falaram ainda que os bandidos entraram avisando que eram "polícia" na noite do crime.

Teixeira afirmou que todas as armas usadas eram calibre 9 mm. Pelas investigações, a dívida teria surgido porque Fábio perdeu, ainda não se sabe como, um carregamento de drogas.

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Os dois presos foram levados para o 33° Batalhão da PM, onde são ouvidos. A Justiça determinou a prisão temporária de 15 dias. 

Morreram: Ricardo Junior Leonel do Prado, de 34 anos, André Luiz Santos de Oliveira, de 29 anos, Mateus Fonseca de Oliveira, de 19 anos, Fabio Neves Domingos, de 34 anos, Jhonatan Fernando Garzillo, de 21 anos, Marco Antônio Corassa Junior, de 19 anos, Mydras Schmidt, de 38 anos, e Jonathan Rodrigues do Nascimento, de 21 anos.

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Domingos foi um dos corintianos presos em 2013 em Oruro, na Bolívia, sob a acusação de lançar um sinalizador que matou um torcedor local numa partida do Corinthians pela Libertadores.

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