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Fila para táxi chega a 30 minutos após greve dos ônibus

Sem alternativas, passageiros tiveram que pagar mais caro para chegar aos seus destinos

São Paulo|Do R7

Devido aos protestos que paralisaram o transporte público na última terça-feira (20), a espera média por um táxi foi de meia hora, por volta das 16h. O jornal O Estado de S.Paulo acompanhou alguns passageiros em uma das bagunçadas filas que se formaram no Terminal Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Uma das passageiras era a professora universitária Salete Valesan Camba, de 50 anos. Ela conseguiu ser dispensada três horas mais cedo de seu trabalho na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, no centro, justamente porque temia confusão na volta para casa, no bairro da Pompeia, zona oeste.

Salete costuma fazer o trajeto de ônibus, mas dessa vez teve de enfrentar um metrô lotado. 

— Parecia horário de rush. Mas eram apenas 3 horas da tarde.


A professora desembarcou na Barra Funda ainda nutrindo a esperança de conseguir um ônibus até sua casa. Não teve jeito. Teve de perder tempo na fila e pagar mais caro para ir embora de táxi.

Estudante


Quem também negociou dispensa mais cedo do trabalho foi o estudante de Administração Pedro Ribas Chaves Sala, de 23 anos. Sua aula no cmpus de Perdizes da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) só começaria às 19h, mas temendo dificuldades de transporte decidiu apressar-se.

— Tenho de apresentar um trabalho hoje e não posso faltar.


Ele pegou a condução na estação de metrô do Tatuapé, na zona leste da cidade, próximo do banco onde estagia, até a Barra Funda e, por volta das 16h15, era um dos pacientes passageiros à espera de um taxista. E lamentava a falta que os cerca de R$ 15 pela corrida devem fazer no orçamento estudantil.

A reportagem do Estado de S.Paulo tentou entrevistar três taxistas para que eles comentassem o aumento da procura por seus serviços na tarde da última terça-feira. Obviamente, todos preferiram pegar mais um passageiro, em vez de perder tempo com a reportagem.

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