A Guarda Civil Metropolitana terá 1.009 agentes para a 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT que acontece no próximo domingo (2) na avenida Paulista, região central de São Paulo. O quantitativo mais do que dobrou em relação ao ano passado, quando 500 profissionais trabalharam para a segurança e fiscalização do mesmo evento.
Segundo o comandante geral da guarda civil metropolitana, Eduardo Bias, sempre há uma expectativa em relação ao aumento de participantes, por isso o reforço de mais de 100% no efetivo. Os 1009 agentes terão como foco a avenida Paulista, Consolação e Praça da República, regiões por onde passará a parada.
Mesmo assim, o número de guardas ainda é menor do que o disponibilizado para a Virada Cultural deste ano, que mesmo com a presença de 1427 agentes, teve um saldo de violência grande. Segundo balanço divulgado pela Prefeitura de São Paulo, foram registrados 12 arrastões, quatro pessoas ficaram feridas por arma de fogo e seis com faca. Duas pessoas também morreram no evento, uma baleada e outra por overdose.
De acordo com Bias, a questão das ocorrências na Virada Cultural preocupa, mas por ter sido um evento com um período de realização maior e em várias localidades, eram necessários mais agentes.
— Como a parada vai ser realizada ao longo da avenida Paulista, Consolação e Praça da República, nós temos, por questão geográfica, com um efetivo menor, fazer uma trabalho com maior eficácia. Por questão de precaução, nós aumentamos o efetivo em relação ao ano passado.
Os guardas farão patrulhamento por meio de rondas em 121 viaturas e policiamento a pé. Ao todo, 25 bases comunitárias estrão espalhadas pelo evento, sendo 16 delas apenas na avenida Paulista. O trabalho também contará com o apoio e a supervisão da Central de Telecomunicações e Videomonitoramento que possui mais de 100 câmeras em diversos pontos da cidade.
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Para a 13° Feira LGBT, que acontece no Vale do Anhagabaú no próximo dia 30, serão 80 agentes e 12 viaturas. Já na 11° Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo, no dia 1° de junho, 96 profissionais irão trabalhar.
Os guardas trabalharão para orientar e proteger as pessoas, além de coibir o comércio ambulante irregular e preservar o patrimônio público nesses eventos.