Grupo faz manifestação na Paulista em memória de ciclista morta há um ano
Juliana Ingrid Dias foi fechada por um ônibus, se desequilibrou e foi atingida por outro coletivo
São Paulo|Do R7, com Agência Estado
Um grupo de ciclistas realizou uma manifestação na noite deste sábado (2), na avenida Paulista, na região central da cidade de São Paulo. O ato foi em memória da bióloga e ciclista Juliana Ingrid Dias, que morreu há um ano após ser atropelada por um ônibus na Paulista.
Juliana foi vítima de um motorista que a fechou enquanto ela se deslocava de bicicleta pela avenida a caminho do trabalho. A manobra agressiva do motorista fez com que ela se desequilibrasse e caísse, sendo atropelada pelo motorista de outro ônibus que vinha logo atrás, no dia 2 de março do ano passado.
A morte de Juliana gerou protestos de outros ciclistas no mesmo dia do acidente. Dezenas de pessoas se reuniram sob forte chuva para pedir mais segurança no trânsito de São Paulo.
Os amigos da bióloga também plantaram duas mudas de árvore de cerejeira — a preferida da ciclista — perto do local do acidente. O corpo dela foi enterrado em São José dos Campos.
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O motorista que teria fechado Juliana chegou a ser preso, mas foi liberado após pagamento de fiança. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A bióloga morreu a um quarteirão do local onde outra ciclista - Marcia Prado - foi atropelada, em 2009.
Morte
A ciclista morta tinha 33 anos, era bióloga e trabalhava como analista de laboratório no Banco Público de Sangue de Cordão Umbilical bióloga no hospital Sírio Libanês, referência no tratamento ao câncer em São Paulo.
Natural de Sorocaba, no interior paulista, ela usava a bicicleta como meio de transporte para ir trabalhar no hospital. Em nota, o Sírio lamentou a perda da colaboradora.
“A Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês lamenta profundamente a perda trágica de sua colaboradora”, afirma a nota, assinada pelo diretor técnico hospitalar do Sírio, Antonio Carlos Onofre de Lira.
Outros casos
Em junho de 2011, um ciclista também foi atropelado por um ônibus, mas desta vez na avenida Sumaré, na zona oeste, e também morreu após o acidente. O ciclista era presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros.
O acidente ocorreu quando Bertollucci passava ao lado da praça Caetano Fraccaroli, que dá acesso à avenida. Segundo relatos de testemunhas, ele teria perdido o equilíbrio e caído no chão. Um ônibus de uma empresa de turismo estaria passando ao seu lado neste momento e seria o responsável por atropelar o empresário.
Em outubro de 2008, uma ciclista também morreu atropelada na avenida Paulista. O caso teve repercussão e por causa disso, em dezembro de 2009, ciclistas encontraram-se na praça do Ciclista, espaço livre localizado no canteiro central da avenida Paulista, entre a rua da Consolação e a rua Bela Cintra, para uma manifestação.
Relembre o caso:
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