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Haddad faz balanço de sua gestão e aponta falha de comunicação 

Em coletiva a blogueiros, prefeito disse que "houve ruído" no diálogo com a sociedade

São Paulo|Do R7


Para Haddad, dívidas deixadas por antecessores dificultam gestão
Para Haddad, dívidas deixadas por antecessores dificultam gestão NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, concedeu entrevista coletiva a blogueiros na tarde desta segunda-feira (16). Na sabatina, o petista fez um balanço do primeiro ano de seu mandato. Segundo ele, houve uma grande falha na comunicação da prefeitura com a sociedade.

Como exemplo da má comunicação, o prefeito afirmou que a população culpa a sua gestão pelo esquema de desvio de dinheiro público por fiscais do ISS.

— O rombo começou em 2005 foi até 2012. [Haddad assumiu a prefeitura em 2013]

Ele exemplificou a má compreensão da população quanto aos deveres do Estado e do município, com um fato cotidiano.


— Um dia uma pessoa me parou na rua e disse que adorou as ciclofaixas, mas cobrou melhorias no metrô. [as quais cabem ao Estado].

Ele ainda descreveu quatro desafios que enfrenta em relação ao dinheiro repassado para a cidade.


— O primeiro é a dívida de R$ 18 bilhões dos precatórios, cujo parcelamento foi proibido pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Em segundo lugar, está a dívida de R$1 bi do IPTU; R$ 55 bi em dívidas deixadas pela má administração do governo FHC e Pitta e R$ 2 bi em subsídios.

Questionado sobre quanto a prefeitura tem em caixa, Haddad disse que são R$ 8 bilhões, que só podem ser destinados à melhoria urbana. Cerca de R$ 3 bi são destinados todo mês a despesas fixas. O resumo é de um orçamento comprometido com um percentual acima de 58%.


Sobre o assunto, o prefeito disse que São Paulo é uma cidade difícil de investir, pois dois terços do dinheiro repassado ao município está comprometido e não sobra o suficiente para a saúde, educação e infraestruturas básicas.

Participaram da coletiva os jornalistas Renato Rovai, Eduardo Maretti, Maria Inês Nassif, Paulo Henrique Amorin, e Eduardo Guimarães. 

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