Valdete Pereira Cavalcante, de 78 anos, que foi derrubada do segundo andar da casa no Jardim Boa Vista, zona oeste de São Paulo, ao jogar água com mangueira em jovens que participavam de um baile funk, não consegue mais trabalhar como diarista. Ela ainda sofre as consequências da queda de uma altura de quase cinco metros. A idosa chegou a ser hospitalizada e teve diversas fraturas. Em entrevista à Record TV, ela conta que só consegue andar com o auxílio de um andador. "Era 23h30, tava muito barulho. Eu caí na segunda puxada, foi muito rápido. Eu morri e renasci", conta Valdete. Ela está também com dificuldades financeiras porque não pode mais trabalhar com faxina para complementar a renda e o marido não tem aposentadoria, faz bicos. Segundo Valdete, os bailes continuam na rua e o barulho é alto no quarto em que ela dorme, na frente da casa. Ela até tentou se abrigar em um cômodo no fundo do imóvel, mas encontra dificuldade por causa de uma escada. O jovem que puxou a mangueira foi identificado e indiciado por lesão corporal grave. Em mensagem, ele assumiu o crime, mas disse acreditar que não seria identificado porque, na gravação, não mostra o rosto dele.Veja o momento da queda da idosa: