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Investidor de criptomoedas procurado pela morte de megatraficante é preso em Angra

Pablo Henrique Borges já era monitorado pela polícia e estava escondido em uma casa de luxo

São Paulo|Luanna Barros, da Record TV

Investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges
Investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges Investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges

Foi preso na manhã desta quarta-feira (16) o investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges, de 28 anos. Ele é investigado por ser um dos mandantes da execução do megatraficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o Magrelo, e do motorista dele, Antônio Corona Neto, em São Paulo.

Pablo foi localizado por equipes da 38ª Delegacia de Polícia de Brás de Pina, no Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Maurício Mendonça, o suspeito já era monitorado pelos policiais civis e estava hospedado em Angra dos Reis, Costa Verde fluminense.

No imóvel de luxo onde o suspeito estava escondido também foi localizado um barco. Pablo será levado à sede da 38ª DP e deve ser transferido ainda hoje para São Paulo, onde as mortes são investigadas.

Segundo a investigação do DHPP, Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Pablo teria ajudado o amigo Antônio Vinícius Lopes Gritzbach a investir US$ 100 milhões de Anselmo em criptomoedas. O dinheiro, no entanto, sumiu.

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A polícia suspeita que essa tenha sido a razão pela qual Gritzbach e Borges mandaram matar Anselmo. Gritzbach também está preso temporariamente e nega qualquer participação nos crimes.

A Polícia Civil também identificou outros quatro homens suspeitos de envolvimento no caso. David Moreira da Silva, um agente penitenciário que trabalhou como segurança de Pablo, o agente de jogadores de futebol Danilo Lima de Oliveira, o Danilinho ou Tripa, Robinson Granger de Moura, vulgo Moly, e Rafael Maeda Pires, o Japonês. Todos estão com prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça e continuam foragidos.

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OUTRO LADO

"A defesa de Pablo Henrique Borges informa que apresentará, nas próximas horas, habeas corpus ao Tribunal de Justiça, para que seja revogada a sua prisão temporária. A medida decretada é manifestamente ilegal, e se baseia unicamente em afirmação inverídica, sem qualquer respaldo probatório ou nexo com os fatos apurados, apresentada pela primeira pessoa identificada como possível mandante dos homicídios. A defesa tem documentos que desmentem as afirmações do referido investigado e ressalta que Pablo sempre esteve à disposição das autoridades para esclarecer qualquer questão que possa contribuir com a elucidação dos fatos. A defesa confia no trabalho realizado pelas autoridades e, por isso, acredita que a prisão de Pablo deverá ser imediatamente revogada."

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