Irmão de Mércia diz que Mizael era "ciumento" e "possessivo"
Márcio Nakashima é primeira testemunha a depor e pediu a saída de réu do plenário
São Paulo|Ana Ignácio, do R7
Márcio Nakashima, irmão de Mércia, morta em 2010, foi a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento de Mizael Bispo, que começou nesta segunda-feira (11), no Fórum Criminal de Guarulhos.
Emocionado, ele chorou durante o depoimento e contou que, na época que a irmã estava desaparecida, ele não acreditava na sua morte e nem na participação de Mizael no crime.
— Eu já não falava com o Mizael nessa época, mas fui falar com ele, saber se ele tinha notícias dela. Achei que ela tinha sido sequestrada. Tinha convicção que ia encontrá-la viva. E o Mizael não quis ajudar.
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Márcio afirmou que incentivou a sociedade entre o réu e sua irmã, que namoraram durante cerca de quatro anos, e comprou móveis para o escritório dos dois.
— Eu incentivei, sim, porque eu não conhecia, eu não sabia...
Segundo ele, Mércia chegou a entrar em contato com Mizael algumas vezes para cobrar honorários que ele devia a ela.
“Ele se transformou”
Após pedir que Mizael deixasse o plenário, ele contou sobre o início do relacionamento do réu com a sua irmã e disse que apoiou a sociedade do casal.
— No início, era um relacionamento normal. Ele frequentava minha casa, a casa dos meus avós. A Mércia parecia bem feliz, mas depois foi mudando e ele se transformou. Ele era um sujeito bem ciumento, possessivo.
Segundo Márcio, os problemas no relacionamento dos dois começaram dois anos após o início do namoro — o casal ficou junto cerca de quatro anos. Após a dissolução da sociedade do casal — que possuía um escritório de advocacia juntos – ela teria se afastado de Mizael que, inconformado, passou a ligar constantemente para Mércia e a ir até seu apartamento. Márcio contou também que Mércia chegou a proibir a entrada de Mizael em seu prédio.
— Ele só parou de ir atrás dela na segunda-feira, quando ela já estava desaparecida.
Assista ao vídeo:
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