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Jovem surta, esfaqueia três pessoas e é morto por GCM

Ele usava drogas e foi baleado horas antes de ser internado em uma clínica de recuperação

São Paulo|Do R7, com

Jovem atacou GCMs durante surto psicótico e foi baleado
Jovem atacou GCMs durante surto psicótico e foi baleado Jovem atacou GCMs durante surto psicótico e foi baleado

Um jovem teve um surto psicótico na manhã de domingo (17), no Tremembé, zona norte de São Paulo. Ele ameaçou a mãe e esfaqueou três pessoas, entre elas, o padrasto. O rapaz acabou morto por um GCM (Guarda Civil Metropolitano) horas antes de ser internado em uma clínica de recuperação.

Armado com uma faca, ele ameaçou a mãe e feriu levemente o padrasto dentro de casa. Em seguida, o jovem de 22 anos fugiu para a rua. Ali, ele atacou um supervisor de mercado que estava a caminho do trabalho. A vítima que não quis se identificar disse que foi surpreendida pelo agressor. 

— Quando ele começou a me agredir, eu virei e ele me esfaqueou. Foi quando eu vi que ele estava com uma faca.

Ele levou 17 pontos em um dos braços e sete no outro. Dois guardas ambientais da GCM que viram a agressão deram voz de prisão ao jovem, como conta a irmã da vítima, Marcela Conceição dos Santos. 

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— O rapaz estava transtornado e veio pra cima do GCM e o GCM mandou ele parar e ele não parou. Aí ele deu um tiro na perna dele, na virilha, não sei onde pegou. Ai ele se curvou. No que ele se curvou, ele levantou a faca, o GCM tropeçou no carro e caiu no chão.

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O Guarda acabou atingido no rosto e na mão. Mesmo baleado, o jovem ainda tentou atingir o outro GCM, que também deu voz de prisão ao rapaz, como lembra Marcela.

— Falou para, para. Ele não parou. Ele deu dois tiros e matou ele.

O jovem seria internado em uma clínica de recuperação de dependentes químicos na manhã de domingo. Segundo parentes, há anos ele enfrentava problemas com drogas. No mês passado, a família chegou a mandar o rapaz para a casa de parentes em Varzelândia, Minas Gerais. Era uma tentativa de deixá-lo longe das drogas, mas não adiantou. Depois de ouvir as testemunhas e o relato feito pelos guardas municipais, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) entendeu que os GCMs agiram em legítima defesa. Ainda assim, uma investigação foi aberta para apurar o caso.

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