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Júri do caso Bianca Consoli é formado por quatro homens e três mulheres

Ao todo, 18 testemunhas foram convocadas para o julgamento que começa hoje

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

Bianca Consoli foi assassinada em setembro de 2011
Bianca Consoli foi assassinada em setembro de 2011

Quatro homens e três mulheres formarão o Conselho de Sentença que definirá o futuro do motoboy Sandro Dota, acusado de matar e de estuprar a universitária Bianca Consoli, 19 anos, em setembro de 2011. A vítima foi atacada em casa, no Parque São Rafael, zona leste da capital paulista.

Os sete jurados foram sorteados entre os 35 convocados pela Justiça de São Paulo. O Conselho de Sentença foi instalado pela juíza Fernanda Afonso de Almeida, que presidirá o júri. Durante o processo, tanto defesa quanto acusação tiveram o direito de recusar, por três vezes, o jurado sorteado.

Ao todo, 17 testemunhas foram convocadas: cinco de acusação, seis da defesa, três comuns e três do juízo. Entre elas estão familiares da vítima, policiais e quatro peritas do IC (Instituto de Criminalística) e do IML (Instituto Médico Legal).

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As primeiras ouvidas serão as de acusação. Na sequência, acontecem os depoimentos das de defesa. Depois desta etapa, chega o momento do interrogatório do réu, último ato processual antes dos debates, que duram uma hora e meia. Se o promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior decidir pela réplica, o advogado de defesa, Ricardo Martins, terá direito à tréplica. Cada lado dispõe de uma hora.


Ao final, os jurados se reúnem em uma sala secreta para decidir se Sandro Dota é inocente ou não. Depois da votação, a juíza estipula a pena do réu e dá sua sentença final. A previsão é de que o julgamento dure cinco dias. Ao todo, o processo acumulou, aproximadamente, 1.600 páginas.

O crime


O corpo da universitária Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia.

Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada pela jovem, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram localizadas mechas de cabelo pelos degraus. Dentro da garganta da jovem, a polícia encontrou uma sacola plástica, usada pelo autor para asfixiar a estudante.

As investigações apontaram o motoboy Sandro Dota, cunhado da vítima, como o suposto autor do crime. Ele estápreso desde o dia 12 de dezembro de 2011.

O motoboy nega as acusações e se diz inocente. Em julho do ano passado, ele foi para o Complexo Penitenciário de Tremembé, a 147 km de São Paulo. Dota alegou ter sofrido ameaças de morte no Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, onde estava. Por este motivo, a Justiça teria determinado sua transferência.

Em agosto do ano passado, a acusação de estupro foi incluída no processo contra Sandro Dota. A defesa do réu, entretanto, nega o crime e diz que o laudo do legista é inconclusivo. Para a polícia, o crime teve motivação sexual.

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