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Mãe suspeita de matar as filhas é indiciada por homicídio

Polícia desconfia que adolescentes, de 13 e 14 anos, foram drogadas antes de serem mortas

São Paulo|Do R7, com Agência Record

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Duas adolescentes foram mortas dentro de casa no Butantã, zona oeste de São Paulo
Duas adolescentes foram mortas dentro de casa no Butantã, zona oeste de São Paulo

A polícia indiciou Mary Vieira Knorr, de 53 anos, por homicídio simples. A corretora de imóveis é suspeita de matar as duas filhas adolescentes, de 13 e 14 anos, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. A polícia desconfia que a mãe tenha dopado as filhas e por isso solicitou exames toxicológicos nos corpos das garotas. O resultado deve sair em 30 dias.

A hipótese de o crime ter sido cometido na noite de quinta-feira (12) e só descoberto no sábado (14) também é investigada. 


Segundo o IML (Instituto Médico Legal), os corpos das garotas passaram por todos os exames e já foram liberados. Ainda não há informações de quando serão retirados do instituto, nem sobre o horário do enterro, que acontecerá no Cemitério Valle dos Reis, região de Taboão da Serra.

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A corretora de imóveis passou por avaliação psiquiátrica no Hospital da Lapa, neste domingo (15). Uma nova avaliação dever ser feita nesta segunda-feira (16).


O crime

Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram encontradas mortas na casa onde viviam na Vila Gomes, às 15h10 de sábado (14). A mãe das adolescentes, Mary Vieira Knorr, corretora de imóveis, de 53 anos, é suspeita dos crimes.


Policiais militares informaram que foram chamados para atender à ocorrência de vazamento de gás em uma casa e, ao chegarem, já havia uma unidade do Corpo de Bombeiros no local. Deitada no chão da sala, encontraram a corretora que dizia ter matado as filhas e queria morrer. A mulher estava muito alterada e foi encaminhada pela Unidade de Resgate ao pronto-socorro do hospital universitário, no qual permaneceu internada em observação sob efeito de sedativos.

No andar superior da casa, dentro de um quarto, bastante revirado e com fezes de animais, estavam os corpos de Paola e Giovanna, cada um em um beliche. No box do banheiro do quarto, havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado em sua cabeça.

Assista ao vídeo:

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