A polícia aguarda uma liberação do Hospital Universitário da USP para ouvir Mary Vieira Knorr, de 53 anos, suspeita de matar as duas filhas adolescentes, de 13 e 14 anos, no bairro do Butantã, em São Paulo. De acordo com Gilmar Contrera, delegado titular do 14º Distrito Policial, onde o caso é investigado, assim que ela receber alta ou for liberada pelo médico para prestar depoimentos, isso será feito.
Segundo Contrera, o depoimento de Mary é essencial para indicar os próximos passos da investigação e a necessidade de ouvir outras testemunhas e conhecidos da família.
— Se ela confessar, der o modus operandi, falar como aconteceu, talvez não terá necessidade [de ouvir muitas pessoas].
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A polícia ainda quer descobrir o que motivou o crime e como as meninas foram mortas. Há suspeita de que as duas tenham sido dopadas, mas, apesar de não ter sido possível detectar marcas, a polícia não descarta a possibilidade de estrangulamento. No entanto, somente exames de necropsia vão indicar a causa precisa da morte.
Nesta segunda-feira (16), Mary passou por uma avaliação psiquiátrica no Hospital Universitário. De acordo com a assessoria do hospital, nesta terça-feira (17) a corretora de imóveis passará por exames complementares na instituição.