Maioria dos mortos no desabamento na zona leste tinha menos de 30 anos e nasceu no Maranhão
Nomes dos oito mortos em acidente em São Mateus foram divulgados nesta manhã
São Paulo|Do R7, com Agência Record
A Secretaria de Segurança Pública divulgou, na manhã desta quarta-feira (28), o nome das vítimas que morreram soterradas no desabamento de um prédio em construção na região de São Mateus, na zona leste de São Paulo. A maioria das vítimas tinha menos de 30 anos e veio do Maranhão.
Os operários que morreram no acidente são:
— Marcelo de Sousa Rodrigues, 22 anos, natural de Barra do Corda (MA)
— Ocirlan Costa da Silva, 19 anos, natural de Mirador (MA)
— Antônio Carlos Carneiro Muniz, 36 anos, natural de Grajaú (MA)
— Raimundo Barboza de Souza, 38 anos, natural de Imperatriz (MA)
— Leidiano Teixeira Barbosa, 27 anos, natural de Barra do Corda (MA)
— Felipe Pereira dos Santos, 20 anos, natural de Imperatriz (MA)
— Raimundo Oliveira da Silva, 29 anos, natural de Itaguatins (TO)
— José Ribamar Soares do Nascimento, 20 anos (naturalidade não identificada)
O Corpo de Bombeiros permanece trabalhando no local do desabamento há mais de 24 horas. O objetivo é encontrar duas vítimas que ainda estariam soterradas nos escombros do prédio.
Seis vítimas do acidente receberam alta médica. Outras dez permanecem hospitalizadas, segundo o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de Saúde.
Além dessas 16 vítimas, outras nove sofreram apenas ferimentos leves, foram atendidas e liberadas no local do acidente.
As autoridades estimam que havia 35 pessoas no local no momento do desabamento, por volta das 8h30 da última terça-feira (27). Mais de vinte viaturas da corporação foram encaminhadas para o local e prestavam socorro às vítimas. Dois helicópteros Águia da Polícia Militar foram acionados para apoiar os bombeiros. A Defesa Civil Municipal também foi acionada para a ocorrência.
Operário soterrado liga para os bombeiros e é resgatado de desabamento na zona leste
O prédio estava em construção e teria dois andares. A obra, segundo a prefeitura, era irregular porque não havia pedido de alvará de execução, além de ter multas a pagar.
No prédio iria funcionar a loja de departamento Torra Torra. Mas, segundo informações da administração do estabelecimento, o edifício era alugado e a empresa ainda aguardava o término das obras para realizar uma sondagem e analisar se o imóvel estava apto para o funcionamento do estabelecimento.