Mais quatro pessoas foram durante operação na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. No total, 17 pessoas já foram detidas em flagrante desde o início da ação.
A Polícia Militar informou ainda que, até as 3h desta quinta-feira (1), foram apreendidas 14 armas, 324 munições, mais de 236 kg de drogas — quase 24 kg de cocaína e mais de 212 kg de maconha, e 50 unidades de drogas sintéticas.
A Operação Saturação se iniciou na madrugada de segunda-feira (29). Mais de 500 policiais participam da ação. O objetivo da operação, que vai ser estender por vários dias, é combater a criminalidade na comunidade, que tem cerca de 80 mil habitantes.
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A ação utiliza policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Polícia Militar, além de cem carros, dois caminhões, 28 motocicletas, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero Águia.
Rotina de policiais
Na terça-feira (31), os policiais apreenderam papéis com a rotina de de policiais. As folhas traziam também anotações de contabilidade do crime organizado, mas a polícia não soube informar a facção criminosa a que pertenciam as informações.
Nesta quarta-feira (31), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que vai colocar em “isolamento absoluto” os líderes de facções criminosas que atuam no estado de São Paulo.
De acordo com o governador, informações sobre os planos dos criminosos que estavam em documentos apreendidos durante a ação em Paraisópolis serão utilizadas pela polícia para tentar conter a disparada da violência na Grande São Paulo.
— [Essas] Informações serão extremamente importantes para polícia trabalhar e enfraquecer ainda mais essas organizações e colocar [seus integrantes] na cadeia, se for necessário em regime disciplinar diferenciado. [Vamos trabalhar com] isolamento absoluto nos líderes do crime.
Operação
A polícia fará operações permanentes de combate à criminalidade nos locais com maior registro de violência no Estado. A afirmação foi feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta segunda-feira (29) durante entrevista coletiva. Apesar da escalada de violência registrada nos últimos dias na Grande São Paulo, Alckmin ainda nega que esteja ocorrendo uma "guerra velada" entre policiais e bandidos.
O fim de semana foi violento em várias regiões da capital e da região metropolitana. Mais de 40 pessoas foram baleadas e, dessas, pelo menos 28 morreram.
Assista ao vídeo:
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