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Manifestação bloqueia a entrada principal da USP

Funcionários e estudantes pedem a liberação de detido em protesto contra os gastos da Copa 

São Paulo|Do R7

Professores da USP estão de greve desde o dia 27 de maio
Professores da USP estão de greve desde o dia 27 de maio Professores da USP estão de greve desde o dia 27 de maio

Um grupo de 40 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, bloqueia a entrada principal (Portaria 1) da USP (Universidade de São Paulo) desde as 6h40. O protesto de estudantes é contra a prisão do funcionário Fábio Hideki Harano, detido na última segunda-feira (24) durante uma manifestação contra os gastos da Copa do Mundo. Professores da universidade, que estão em greve desde o dia 27 de maio, também participam do ato.

Os manifestantes seguiram em direção ao Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da cidade. Após passar pela avenida Alvarenga, o grupo percorreu a avenida Vital Brasil, avenida Francisco Morato, Marginal Pinheiros, até chegar a avenida Morumbi eles ocupavam, por volta das 10h40, parte da avenida Morumbi, no sentido bairro.

Os servidores e estudantes também protestam contra a postura do conselho de reitores das universidades estaduais paulistas, que definiram reajuste zero aos funcionários e professores em 2014. Para retomar a negociação salarial, o conselho propôs nesta quarta-feira (25), a criação de grupos de trabalho para debater isonomia entre as universidades e assistência estudantil. Também foi proposta a discussão das pautas específicas das universidades.

Hideki Harano é servidor da USP e integrante do conselho diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo. Além do movimento que bloqueia o acesso à universidade, outro protesto em defesa de Fábio e do professor de inglês Rafael Marques, outro detido durante o ato Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa, está previsto para ocorrer às 17h no vão livre do Masp.

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Além das prisões, os movimentos criticam o uso da condução coercitiva para garantir que os integrantes do MPL (Movimento Passe Livre) prestem depoimento no inquérito aberto pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) para apurar a violência nas manifestações. O MPL também convocou uma manifestação contra o inquérito para a próxima terça-feira (3).

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