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Metrô rejeita catraca livre e reunião termina sem acordo

Governo também negou reajuste de 12,2%; sindicato segue para assembleia sem nova proposta 

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Cerca de 4,5 milhões de pessoas usam o metrô todos os dias
Cerca de 4,5 milhões de pessoas usam o metrô todos os dias Cerca de 4,5 milhões de pessoas usam o metrô todos os dias

Terminou sem acordo, na tarde desta quinta-feira (5), a reunião de negociação entre Metrô e funcionários, que estão de braços cruzados desde o início do dia. O Sindicato dos Metroviários voltou a propor a troca da greve pela liberação das catracas, mas a companhia rejeitou prontamente a possibilidade.

Na reunião, intermediada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho), o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres, ofereceu desconto de um dia na folha de pagamento dos funcionários caso a catraca-livre fosse adotada. O advogado Nelson Manriche disse, porém, que o Metrô não vai abrir mão de receita. Segundo ele, a receita diária com os bilhetes é de R$ 5,5 milhões, que não são destinados apenas ao pagamento de salários.

Outra tentativa de negociação proposta pela categoria foi a elevação do reajuste salarial para 12,2%. Os representantes da companhia chegaram a avaliar a sugestão, mas rejeitaram em seguida, afirmando que os 8,7% oferecidos são o limite a que a empresa pode chegar.

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De acordo com o presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, que esteve presente na reunião, os benefícios oferecidos pela companhia correspondem a um reajuste real de pelo menos 11%. As concessões listadas pela empresa são: reajuste salarial e aumento no VR (Vale Refeição) de 8,7%; isenção de cooparticipação no VR; aumento no Vale Alimentação de 17%; extensão do auxílio-creche para mais 1.150 filhos de metroviários (de 0 a 7 anos); reenquadramento de alguns cargos.

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O sindicato segue agora para nova assembleia da categoria para definir os rumos da greve, mas sem uma nova proposta para discutir.

Operação

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As linhas 1, 2 e 3 do Metrô funcionam parcialmente nesta quinta-feira. Mesmo com a greve, por volta das 6h30 alguns trens começaram a circular. Às 18h, os seguintes trechos estavam operando:

Linha 1-Azul: entre Luz e Saúde

Linha 2-Verde: entre Ana Rosa a Vila Madalena

Linha 3-Vermelha: entre Marechal Deodoro e Tatuapé

Linha 5-Lilás: opera normalmente desde as 5h20

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