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Ministério Público abre inquérito para investigar Kassab

Testemunha protegida afirma que Controlar pagou uma "fortuna" ao ex-prefeito de São Paulo

São Paulo|Do R7

O ex-prefeito Gilberto Kassab
O ex-prefeito Gilberto Kassab O ex-prefeito Gilberto Kassab

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público Estadual que investiga improbidade, vai abrir um inquérito civil para apurar as acusações feitas por uma testemunha protegida contra a empresa Controlar e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).

A testemunha afirma ter ouvido do auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como chefe da máfia do ISS em São Paulo, que Kassab recebeu "uma verdadeira fortuna" da Controlar, empresa contratada na gestão dele para fazer a inspeção veicular na capital.

Além de Kassab e da Controlar, o inquérito vai investigar também o empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário de Desenvolvimento Ecônomico do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia.

Segundo a testemunha protegida, Ronilson disse que Marco Aurélio ajudou o ex-prefeito a transportar o dinheiro que estaria guardado em seu apartamento em um avião para o Mato Grosso. 

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Em um segundo inquérito, o Ministério Público vai investigar as acusações feitas contra o ex-secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo.

A testemunha relatou em depoimento no dia 19 de dezembro que Ricardo pediu a Ronilson que fosse feita uma redução de alíquota de ISS para a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) em troca de favores. O ex-secretário e a BM&FBovespa negam as acusações.

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Em nota, Kassab tratou as denúncias como uma forma de prejudicá-lo. “O ex-prefeito de São Paulo repudia as tentativas sórdidas de envolver, de forma contumaz, o seu nome em suspeita de irregularidades que pesem contra funcionários públicos municipais admitidos há anos por concurso, cujo objetivo escuso é única e exclusivamente atingir a sua imagem e honra”, diz o texto.

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A Controlar também se posicionou citando decisão judicial de quinta-feira (16), do juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 7ª Vara Criminal. Segundo a empresa, “não houve qualquer descumprimento legal na decisão tomada para inicio das atividades da concessionária no ano de 2008”.

“A decisão também demonstra que as recentes especulações e insinuações irresponsáveis contra a Controlar são infundadas, as quais a empresa nega veementemente. A concessionária repudia qualquer declaração fantasiosa e afirma que trata-se apenas de uma tentativa de prejudicar o andamento das ações que tratam da manutenção do atual programa de inspeção na cidade de São Paulo”, conclui a nota.

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