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MP instaura inquérito civil para apurar violações de direitos das minorias na USP  

Promotora diz que a princípio achou que fossem casos pontuais, mas violações são constantes  

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

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Além da investigação dos casos individuais, os relatos de violência sexual, racismo e homofobia que teriam sido praticados dentro da USP (Universidade de São Paulo) originaram a instauração de inquérito civil pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. A promotora de Justiça de Direitos Humanos e Inclusão Social do MP, Paula de Figueiredo Silva, acompanhou a audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira (11). 

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— Há aproximadamente dois meses, tomei conhecimento da situação da faculdade. A princípio, achei que fosse uma notícia pontual de um crime, de uma violação de direitos, mas acabou se tornando um relato amplo de uma realidade de violações constantes dos direitos fundamentais das minorias.

Por isso, explica a promotora, ela decidiu instaurar um inquérito civil.


— O inquérito civil é um instrumento investigatório pelo qual o Ministério Público vai colher elementos para apurar violações que não atingem uma pessoa em específico, mas a coletividade. O objetivo do inquérito é o fortalecimento da cultura de direitos humanos na faculdade e, por outro lado, também fortalecer os mecanismo de apuração e de repressão dentro da própria faculdade.

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