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MPL faz ato contra o aumento da passagem de ônibus em SP

O próximo ato está marcado para a próxima quarta-feira (17)

São Paulo|Kaique Dalapola e Márcio Neves, do R7

Grupo está concentrado no centro de SP
Grupo está concentrado no centro de SP

O Movimento Passe Livre (MPL) faz na tarde desta quinta-feira (11), o primeiro ato contra o aumento do preço das passagens de ônibus, metrô e trem em São Paulo. O grupo de pessoas se reunem no centro de São Paulo para o “Primeiro Grande Ato Contra o Aumento da Passagem”.

"O ato tá grande, tá bonito e vamos continuar na rua até a tarifa abaixar", afirma a estudante e representante do movimento Sofia Sales, 20.

Os manifestantes começaram a concentração por volta das 17h, em frente ao Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo. Às 18h, iniciaram a caminhada pelo Viaduto do Chá. O ato se encerrou na Estação Brás.

O próximo ato está marcado para a próxima quarta-feira (17) em frente a casa do prefeito João Dória.


No decorrer do ato, nas proximidades do parque D. Pedro, um grupo de policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia foram flagrados pela reportagem do R7 sem nenhuma identificação.

PM trabalha sem identificação em ato contra o aumento da tarifa em SP
PM trabalha sem identificação em ato contra o aumento da tarifa em SP

Nos primeiros minutos de ato, os manifestantes citaram, além do aumento da tarifa, a denúncia de corrupção nas merendas escolares e pediram o fim da polícia militar.


“A gente está aqui pra dizer para o João Dória e Alckmin que não vamos aceitar mais esse aumento”, disse o MPL (Movimento Passe Livre) — organizador do ato — por meio de jogral.

Durante todo o percurso a manifestação foi pacífica, mas após se disperçar na região do Largo da Concórdia, houve um tumulto que foi dispersado com o uso de bombas pela Polícia Militar.


Em São Paulo, as passagens de ônibus, trem e metro subiram de R$ 3,80 para R$ 4 no último domingo (7). O reajuste foi anunciado de forma conjunta pelo prefeito, João Doria, e o governador Geraldo Alckmin.

Em 2017, o prefeito de São Paulo havia prometido, durante a campanha para prefeito, que não faria aumento no valor unitário do ônibus.

O Movimento Passe Livre foi criado em 2005 para defender a gratuidade total do transporte coletivo. O movimento ganhou força em 2013 com atos que se espalharam por todo o país e que sofreram grande repressão policial.

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