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Mulher que teve corpo do pai enterrado como "indigente" faz abaixo-assinado por mudanças

Petição virtual, que já conta com mais de 47 mil adesões, será entregue a autoridades

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

Pai de Maria Cecília carregava documentos e crachás com telefones
Pai de Maria Cecília carregava documentos e crachás com telefones Pai de Maria Cecília carregava documentos e crachás com telefones

Após ter o corpo do pai sepultado como “não reclamado” pelo SVOC (Serviço de Verificação de Óbito da Capital), Maria Cecília Ferreira Leão decidiu criar uma petição virtual reivindicando que o órgão e outras entidades sejam obrigados a avisar as famílias sempre que a pessoa morta estiver identificada. O abaixo-assinado, que conta com a adesão de mais de 47 mil internautas, será entregue ao reitor da USP, Marco Antônio Zago — o SVOC é gerido pela universidade; ao delegado-Geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazeck; ao governador Geraldo Alckmin, entre outros.

Na petição, Maria Cecília relata que o pai andava com crachá contendo o nome completo, endereço e telefone, além do RG no bolso. “Ele passou mal no ponto de ônibus, mas não recebi aviso nem do hospital em que ele foi internado, nem do Serviço de Verificação de Óbitos da Capital. Por um mês percorri delegacias, IMLs (Instituto Médico Legal) e hospitais para saber do seu paradeiro, até descobrir que meu pai havia sido enterrado na área dos desconhecidos do Cemitério de Perus, na capital paulista”.

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No texto, ela argumenta que maioria das pessoas vai somente ao IML e nem sabe da existência do SVOC. “É inaceitável que os órgãos públicos enterrem pessoas sem avisar as famílias, quando informações como endereço e telefone podem ser facilmente encontradas em registros do governo". 

Indignada, ela faz um apelo: "Por favor me ajude a mudar este erro no procedimento do governo. Para que mais nenhuma família sofra por não saber o destino de um ente desaparecido, assine e divulgue esta campanha”. 

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