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Na região da USP, crimes já ultrapassam metas em 64%

Roubos perto da ponte Jaguaré e da avenida Corifeu de Azevedo Marques engrossam a alta

São Paulo|Do R7

Na USP (Universidade de São Paulo) acontecem cerca de um terço das ocorrências registradas na região
Na USP (Universidade de São Paulo) acontecem cerca de um terço das ocorrências registradas na região Na USP (Universidade de São Paulo) acontecem cerca de um terço das ocorrências registradas na região

Um mês depois de ter seu carro roubado na porta de casa, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo, o químico Carlos Alberto da Costa Maio, de 58 anos, voltou na quarta-feira (23) ao 93.º DP para dizer que não era preciso mais avisar se seu Chery Tigo fosse encontrado.

— Já recebi o dinheiro do seguro. Não quero saber de mais nada.

Maio contou que, após ser assaltado, andou 1,5 km sem encontrar um policial. A delegacia, responsável pela área que inclui a Cidade Universitária e quatro grandes favelas, foi a que mais extrapolou a meta trimestral. Foram 365 casos só nos primeiros dois meses deste ano, ante 222 de janeiro a março do ano passado, um aumento de 64%.

Pequenos roubos perto da ponte do Jaguaré e da avenida Corifeu de Azevedo Marques engrossam a alta. A explicação, segundo a polícia, é que, nesses pontos, jovens assaltantes conseguem escapar para as favelas.

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Na USP (Universidade de São Paulo) acontecem cerca de um terço das ocorrências registradas no DP. A Reitoria da USP confirma, em nota, que "na região do distrito do Butantã e entorno, o que inclui a Cidade Universitária, têm ocorrido diversos casos de roubo".

Morumbi

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A 4 km do Jaguaré, no Morumbi, na zona sul, a criminalidade não perdoa nem os bairros ao redor da sede do governo do Estado. No 34.º DP (Vila Sônia), a assistente administrativa Luciana Borba, de 33 anos, registrou nesta semana o segundo assalto em seis meses. O mais recente, na terça-feira, acabou com a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e dois helicópteros, o Águia da PM e o de um canal de TV, no encalço dos bandidos. Ninguém foi encontrado.

— Quando cheguei no meio da minha casa, vi o vulto e pensei: ‘vou levar um tiro na cara’.

Segundo ela, um policial disse que "o roubo era pessoal".

— Ele me disse: ‘é com você’. Levaram as mesmas coisas. Esperaram eu comprar tudo de novo para roubar tudo de novo. 

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