Nova audiência sobre chacina do Pavilhão 9 é marcada para 27 de junho
Oito pessoas morreram após ataque em sede da torcida organizada do Corinthians
São Paulo|Da Agência Brasil
Após ouvir, nesta segunda-feira (21), seis testemunhas de defesa, a juíza Giovanna Christina Colares marcou para 27 de junho uma nova audiência para tomar o depoimento dos dois policiais suspeitos pela chacina ocorrida no ano passado na sede da Pavilhão 9, torcida organizada do Corinthians. Após a nova etapa, a juíza deverá decidir se os policiais serão levados a júri popular, tornando-se réus.
Duas das seis testemunhas de defesa que depuseram na tarde de hoje foram ouvidas de forma sigilosa. Os depoimentos foram tomados das 13h30 às 16h. As testemunhas de acusação foram ouvidas em outubro do ano passado.
A chacina ocorreu no dia 18 de abril do ano passado. Por volta das 23h, três pessoas armadas entraram na sede da torcida organizada do Corinthians, logo após um churrasco. Doze torcedores ainda estavam no local quando os três criminosos chegaram. Quatro torcedores conseguiram fugir, mas os demais foram obrigados a se ajoelhar e, depois, a se deitar no chão. Todos foram executados. Sete morreram no local. A oitava vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
PM e ex-PM suspeitos de envolvimento em chacina na Pavilhão 9 são detidos em SP
Duas pessoas foram presas pela chacina: o policial militar Walter Pereira da Silva Junior, que também é investigado por participação em uma chacina ocorrida em Carapicuíba, no ano passado; e Rodney Dias dos Santos, um ex-policial militar. Silva Junior foi solto em dezembro por falta de provas. Santos continua preso no CDP de Pinheiros, na zona oeste da capital.
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