O pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho vai a júri popular em pouco mais de um mês. Ele é acusado de matar a ex-mulher, Andréia Cristina Nóbrega, e tentar matar o filho deles, na época com seis anos. Mãe e filho foram jogados pela janela do terceiro andar do prédio onde ela morava. O réu está foragido.
O crime aconteceu no final da tarde do dia 18 de novembro de 2008. Andréia Cristina Nóbrega morreu após cair do terceiro andar do prédio em que morava, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O filho dela e do pagodeiro sobreviveu à queda da mesma altura. Na época da morte, a polícia afirmou que Andréia se jogou e jogou o filho pela janela do apartamento para fugir do ex-marido, que tentava matá-los. Uma faca foi encontrada no apartamento.
Na época, segundo a polícia, o cantor teria cortado a mangueira do gás e, com uma faca, teria ameaçado a mulher e o filho. Com medo, Andréia pulou da janela do terceiro andar com o menino no colo.
Pagodeiro acusado de assassinato continua foragido
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A atitude de Evandro teria sido motivada pela separação do casal. Ele queria se vingar da ex-mulher. Depois da morte dela, o cantor se defendeu. Ele disse que era inocente. Mas a investigação da polícia indicou o contrário. Quando a Justiça expediu o mandado de prisão, o pagodeiro já havia fugido. Ele apareceu dias depois e estava disfarçado. Com uma peruca, cavanhaque e óculos escuros, ele deu uma entrevista coletiva à imprensa no dia 29 de novembro. O cantor negou ter cometido o crime. Segundo o músico, sua ex-mulher cometeu suicídio. Como era período eleitoral, não pode ser preso.
Foragido
Quase cinco anos depois, Evandro ainda está foragido, o que, segundo Fernando José da Costa, advogado da família de Andréia, prova a culpa dele na morte da ex-mulher.
— É uma prova que deixa clara a responsabilidade pela morte de Andréia e pela tentativa de morte de seu próprio filho Lucas.
Essa acusação é contestada pelo advogado de defesa, Ademar Gomes.
— Nós podemos dizer que ele não se apresentou porque tem medo da prisão e ele é inocente de fato.
Júri popular
O futuro do pagodeiro será decidido por sete jurados, escolhidos no dia do julgamento, previsto para o dia 8 de maio de 2013. Se até o dia do julgamento Evando não se apresentar à polícia será julgado à revelia, fato que acontece quando réu não aparece no tribunal. A defesa garante que Evandro estará presente.
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