Pai de Joaquim diz que perdoa assassino do filho, mas espera que justiça seja feita
Padrasto do menino é apontado como principal suspeito; ele e mãe da criança estão presos
São Paulo|Do R7, com Rede Record
Durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (19), em um hotel na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o pai do menino Joaquim, Arthur Paes, afirmou que, independentemente de quem for o responsável pela morte do filho, a pessoa seria perdoada por ele. Paes destacou, porém, que espera que a Justiça seja feita. Disse ainda ter confiança na polícia e no advogado dele, Alexandre Durante.
Ele agradeceu pelo apoio que vem recebendo e pela comoção que o caso provocou. Anunciou também que não falaria mais com a imprensa. A justificativa foi que ainda está assimilando o que aconteceu e dar entrevista atrapalharia o processo de recuperação.
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Ao ser perguntado sobre Joaquim, ele se emocionou e revelou que se lembra do menino em tudo que faz.
O principal suspeito pela morte da criança, que tinha três anos, é Guilherme Longo, padrasto do menino. Ele e a mãe do garoto, a psicóloga Natália Mingoni, tiveram a prisão temporária decretada no último domingo (10), mesmo dia em que o corpo de Joaquim foi localizado por pescadores boiando no rio Pardo, em Barretos. Os dois alegam inocência.
A polícia trabalha com a hipótese de que a vítima tenha morrido em razão de uma dose excessiva de insulina e que o assassino estava dentro da casa onde a família morava.
Na versão dos dois suspeitos, o menino sumiu do quarto durante a madrugada da última terça-feira (5), em Ribeirão Preto. No mesmo cômodo, dormia um bebê de quatro meses, filho do casal.