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Plano funerário pode evitar surpresas na hora do velório; saiba como escolher

Recurso é opção para fugir da burocracia, mas fechar contrato exige pesquisa 

São Paulo|Caroline Apple, do R7

Planos funerários oferecem serviços além da cerimônia
Planos funerários oferecem serviços além da cerimônia

Ninguém está preparado para a morte de um ente querido, mas os planos funerários são uma alternativa para ajudar a amenizar os transtornos gerados pelo fatídico dia, como as burocracias e os preços, que nem sempre cabem no bolso e podem frustrar quem deseja oferecer a última homenagem de uma forma mais elaborada.

Em São Paulo, todo o serviço funerário é centralizado na prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços, e pode custar mais de R$ 19 mil. Porém, apesar de oferecer cerimônias que incluem caixão, velas e outros aparatos, o serviço de tanatopraxia não é contemplado, somente em casos de acidente em que a pessoa falecida tenha perdido parte do rosto ou corpo que precisa ser recomposto.

O tanatopraxista é o profissional que prepara o corpo para o velório. Ele é responsável por deixar o morto com um aspecto melhor e, principalmente, drenar os líquidos que poderiam vazar, possibilitando um velório de caixão aberto, o que não ocorre nos serviços básicos oferecidos pela gestão municipal. 

Emerson Barbosa do Vale, diretor comercial da Argel Promoções e Assistência, explica que o serviço de tanatopraxia é desconhecido pelas pessoas, que são pegas de surpresa com os valores cobrados, que giram em torno de R$ 1.200.


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— A prefeitura não oferece esse serviço gratuito, por isso as cerimônias têm o caixão lacrado. Os planos funerários cobrem todos os custos do que está em contrato, incluíndo o serviço do tanatopraxista.


O plano vendido pela Argel tem duas opções: Prata e Ouro, que custam R$ 55 e R$ 65, por mês, respectivamente. A diferença entre eles é o tipo de caixão oferecido e a quantidade de coroas de flores, que fica entre uma ou duas. Assim como na prefeitura, no caso da pessoa ser alta ou obesa e não couber em um caixão de tamanho tradicional, será cobrada a diferença.

O plano familiar contempla o titular, o cônjuge, os filhos, o pai, a mãe o sogro e a sogra. A carência é de 90 dias, para pessoas com até 65 anos, e de 180 dias, para pessoas com mais de 66 anos.


Um dos diferenciais são as condições de pagamento. Enquanto os planos cobram prestações mensais, a Prefeitura de São Paulo só aceita pagamento à vista ou em três vezes no cartão de crédito, além do pagamento do serviço de tanatopraxia, que será contratado por fora.

— A única preocupação de uma família que faz o plano funerário é ir ao velório. Tiramos a carga da parte burocrática e aliviamos a financeira em um momento tão delicado.

Cada plano funerário é diferente e pode contemplar serviços e oferecer vantagens que o outro não tem, portanto é preciso pesquisar. A Assistencial Paz e Vida, por exemplo, oferece planos funerários de R$ 58,20, por mês, e contempla até nove pessoas, que não precisam ter grau de parentesco e a carência é de 12 meses para todos os inscritos na apólice.

Leandro do Santos Silva, gerente de operações da empresa, afirma que, além da cobertura da cerimônia, translado e outros serviços, o plano também dá descontos em estabelecimentos de bens e serviços, como clínicas médicas e odontológicas, restaurantes, estacionamentos e até facilidade em empréstimos pessoais.

— Oferecemos planos de pronto uso também e sem carência, com pagamento facilitado. A única coisa que pedimos é uma declaração de saúde, porque muitas pessoas nos procuram quando já estão com algum problema.

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